quarta-feira, 28 de outubro de 2009

A maldição dos bailes funk...

Liberados ou não, os bailes funks não deixam ninguém dormir. Na madrugada da sexta-feira para sábado, dia 24/10, começando por um foguetório, o baile do Turano "bombou" a noite toda nos nossos ouvidos. Letras de músicas de deixar ovo vermelho de vergonha. Não sei se essa noite foi na Escola Municipal, na Rua Joaquim Pizarro com Barão de Itapagipe, ou se foi na quadra que se vê do Largo da Segunda feira, sei que ninguém dormiu com os festejos do "poder do crime". A omissão do poder público permanecerá até quando? Sds.Mila.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Aquelas coisas ...







Amigos,
Este é mais um daqueles e-mails mostrando a falta de conservação, respeito e fiscalização aos quais convivemos diariamente. Uma pequena parte, que representa o todo. Todos olham.. mas ninguém vê.
Luiz Carlos

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Movimento Rio de Paz fez mais uma manifestação pacífica e muito inteligente nas areias de Copacabana neste final de semana.
Para os críticos deste tipo de manifestação, saibam que esta é só uma das muitas atividades que o grupo promove buscando a participação popular pacífica contra a violência. Exercício da indignação e da cidadania.
Em seu site, www.riodepaz.com.br: "Ando cansada de espreitar da janela de meu carro para ver se o carro vizinho me aponta a metralhadora ou se é apenas um conhecido me cumprimentando" - Lya Luft, Escritora

Visitem, participem, apoiem!

sábado, 24 de outubro de 2009

Saiu na Veja


Recebi um e-mail da Revista VEJA e ví que eles foram bem "contundentes" na chamada dessa semana. Não é uma revista que eu compraria, e não o fiz, mas como tenho assinatura digital de outras da mesma editora, li seu conteúdo e o posto aqui imaginando o que vocês acham dessas "conclusões". Sds. Samila
1 QUEM CHEIRA MATA O usuário de cocaína financia as armas e a munição que os traficantes usam para matar policiais, integrantes de grupos rivais e inocentes. • A venda de cocaína aos usuários cariocas rende 300 milhões de reais por ano aos bandidos. Os usuários de drogas financiam a corrida armamentista nos morros. Cada tiro de fuzil disparado tem também no gatilho o dedo de um comprador de cocaína. Essa realidade não é facilmente admitida. A tendência é tratar o usuário com leniência. Alguns países -- o México é um exemplo -- deixaram de considerar crime o porte de pequenas quantidades de cocaína. É uma medida temerária que aumenta a arrecadação dos bandidos e, como resultado, o seu poder de fogo.
2 A CEGUEIRA DO NARCOLIRISMO Os traficantes são presença valorizada em certas rodas intelectuais, de celebridades e de jogadores de futebol. Isso facilita os negócios do tráfico e confere legitimidade social à atividade criminosa. • O goleiro Júlio César, da seleção brasileira, já teve de dar explicações à polícia por ter aparecido num grampo telefônico falando com o traficante Bem-Te-Vi, ex-chefão da Rocinha. Escutas telefônicas revelaram que outros jogadores, como Romário, também mantinham algum tipo de contato com o bandidão.
3 A TOLERÂNCIA COM A "MALANDRAGEM CARIOCA" O "jeitinho brasileiro", a aceitação nacional à quebra de regras, se une, no Rio, ao culto da malandragem, que, ao contrário do que parece, não é inocente. Reforça a ilegalidade. • No início do ano, a prefeitura demoliu um prédio com 22 cubículos, construído ilegalmente, na Rocinha. Havia uma proprietária "de fachada", moradora da favela, que conseguiu decisões liminares impedindo a demolição. Descobriu-se depois que o verdadeiro dono do imóvel era um morador de classe média da Zona Sul.
4 O ESTÍMULO POPULISTA À FAVELIZAÇÃO Os políticos se beneficiam da existência das favelas, convertidas em currais eleitorais. Elas abrigam 20% dos eleitores da cidade. • A invasão eleitoreira se dá por meio de instituições batizadas de centros sociais, mantidas por deputados e vereadores. Em troca de votos, esses centros fornecem serviços que deveriam ser disponibilizados pelo poder público, de creches a tratamento dentário. Transformar a pobreza num mercado de votos mostrou-se um negócio lucrativo. Quase metade dos deputados estaduais fluminenses e 30% dos vereadores cariocas mantêm centros sociais.
5 O MEDO DE REMOVER FAVELAS Os aglomerados de barracos, com suas vielas, são o terreno ideal para o esconderijo de bandidos. É hipocrisia tratar a remoção como desrespeito aos direitos dos moradores. • As favelas não param de crescer. Um estudo feito pelo Instituto Pereira Passos (IPP) mostrou que, entre 1999 e 2008, o aumento de áreas faveladas na cidade foi de 3,4 milhões de metros quadrados, território equivalente ao do bairro de Ipanema. O número de favelas no Rio passou de 750, em 2004, para 1?020 neste ano. A maior parte das novas favelas tem menos de cinquenta barracos.
6 FINGIR QUE OS BANDIDOS NÃO MANDAM Eles mandam. Indicam quem vai trabalhar no PAC e circulam livremente com seus fuzis próximo aos canteiros de obras do principal programa do governo federal. Decidem sobre a vida e a morte de milhares de inocentes. • Tortura e assassinato fazem parte da rotina. Um dos métodos de execução é o "micro-ondas", um improvisado forno crematório no qual a vítima é queimada viva, depois de ser torturada. A barbárie foi mostrada ao país inteiro em 2002, quando o jornalista Tim Lopes, da Rede Globo, foi capturado, morto e queimado em um "micro-ondas" por traficantes da Vila Cruzeiro.

7 COMBATER O CRIME COM MAIS CRIME O governo incentivou a criação de grupos formados por policiais, bombeiros e civis para se contrapor ao poder do tráfico. Deu o óbvio. Onde esses grupos venceram, viraram milícias e instalaram a lei do próprio terror. • Atualmente, mais de 170 favelas são dominadas por milícias no Rio de Janeiro. Esses bandos exploram clandestinamente serviços como venda de gás, transporte e até TV a cabo. Depois de desalojarem os traficantes, matam e torturam inocentes nas áreas dominadas.
8 MARGINAIS SÃO CABOS ELEITORAIS DE POLÍTICOS Muitas associações de moradores funcionam como fachada para que criminosos apareçam como "líderes comunitários" e possam fazer abertamente campanha por seus candidatos. Na Câmara dos Vereadores e na Assembleia Legislativa existe uma "bancada da milícia". • O caso mais emblemático é o de Nadinho, que acumulou as funções de líder da milícia e de presidente da Associação de Moradores da Favela Rio das Pedras. Quando ele ocupava esse posto, só fazia campanha por ali o político que "fechasse" com Nadinho, que foi um importante cabo eleitoral do DEM e elegeu-se vereador pelo partido, o mesmo do ex-prefeito Cesar Maia. Acabou assassinado neste ano. Na Rocinha, a atuação como líder comunitário garantiu a Claudinho da Academia uma vaga de vereador. No caso, com o apoio do tráfico de drogas.
9 A CORRUPÇÃO TORNA A POLÍCIA MAIS INEPTA A taxa de resolução de homicídios no Rio é de 4%. Em São Paulo é de 60%. • Isso acontece porque policiais agem como marginais. Um exemplo chocante da atuação de bandidos fardados deu-se na semana passada, quando Evandro Silva, integrante do grupo AfroReggae, foi baleado e morto em um assalto no Centro da cidade. Minutos depois, dois PMs chegaram ao local do crime. Silva ainda agonizava. Eles nem olharam para a vítima. Os policiais correram a achacar os criminosos, que foram abordados e soltos depois de entregar aos PMs o fruto do latrocínio -- uma jaqueta e um par de tênis.

10 AS "COMUNIDADES" SERVEM DE ESCUDOS HUMANOS Os bandidos usam a população civil sob seu domínio para dificultar a ação da polícia. Quando um morador morre e se noticia que foi vítima do confronto, o bandido vence a guerra da propaganda. Se não houvesse criminosos, não haveria confronto. • Os moradores são massa de manobra dos traficantes. No início do ano, quando o traficante Pitbull, da Mangueira, foi morto durante uma operação policial, bandidos usaram moradores para promover tumultos nos arredores da favela. Quatro ônibus foram incendiados. Cerca de setenta pessoas compareceram ao enterro do traficante.
11 O GOVERNO FEDERAL ESTA SE LIXANDO Como o crime no Rio não afeta a popularidade do presidente, a questão não é prioritária. Dos 96 milhões de reais previstos para modernizar a polícia em 2009, somente 12 milhões de reais chegaram aos cofres do estado. • Um dos projetos que não foram atendidos é o de identificação biométrica de armas, que permitiria o melhor controle do armamento utilizado pela polícia. Está orçado em 17 milhões de reais. Outro projeto, de 2,6 milhões de reais, é o da aquisição de um simulador de tiros, aparelho com o qual o policial treina combates virtuais.
12 AS FAVELAS NÃO PRODUZEM DROGAS NEM ARMAS Nunca se fala ou se age decisivamente contra a estrutura profissional e internacional de fornecimento de cocaína e armas aos traficantes cariocas. Inexiste a fiscalização de estradas, portos e aeroportos. • A fiscalização nas fronteiras do Brasil é pífia. O país tem em média um policial federal para cada 20 quilômetros de fronteira. Com tão pouca gente, é impossível impedir a entrada de cocaína, principalmente considerando que os países que concentram a produção mundial da droga são nossos vizinhos -- Bolívia, Peru e Colômbia.
13 OS PORTOS BRASILEIROS SÃO UMA PENEIRA Somente 1% dos contêineres que passam pelos portos é escaneado para a fiscalização do contrabando de armas e drogas. É uma omissão criminosa, pois 60% do tráfico de drogas se dá por via marítima. • O porto do Rio é o terceiro mais movimentado do país, atrás apenas dos de Santos e de Paranaguá. No ano passado, passaram pelo terminal carioca 8,8 milhões de toneladas de carga. Como é impossível fiscalizar todos os contêineres, a inspeção se dá por amostragem. Policiais que atuam no combate ao tráfico admitem que dependem de denúncia para flagrar carregamentos de drogas.

14 QUEM MANDA NAS CADEIAS SÃO OS BANDIDOS As organizações criminosas comandam a operação na maioria dos presídios brasileiros. Elas cobram pedágio dos presos -- pago lá fora pelos familiares à organização --, planejam e coordenam ações criminosas. • Em 2002, Fernandinho Beira-Mar e outros chefões do tráfico lideraram uma rebelião que terminou com quatro detentos mortos em Bangu 1. Os líderes da rebelião foram transferidos, mas a situação não se alterou muito. Nos últimos nove anos, sete diretores de presídio foram assassinados no Rio.
15 OS ADVOGADOS SÃO AGENTES DO TRÁFICO Eles têm acesso constitucionalmente garantido aos presos que defendem nos tribunais. Muitos usam esse direito para esconder seu real papel nas quadrilhas: o de levar ordens de execução e planos de ataque. • Em 2007, a Polícia Federal descobriu que, mesmo trancafiado no presídio de segurança máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, Fernandinho Beira-Mar continuava comandando seus negócios. Para isso, contava com a ajuda dos advogados e da mulher, também advogada, que o visitava constantemente na prisão. Ela acabou presa, com outras dez pessoas, numa operação da PF.

Revista Veja - Edição 2136 • 28 de outubro de 2009 - Ronaldo França e Ronaldo Soares, com reportagem de Carolina Vaisman

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

De Luiz Carlos Prates (Por Renato Fraga)

"E não vai lhes acontecer nada porque este é um povo estúpido que não reage. Porque se o povo fechasse o pulso e fosse para Brasilía destituir os imorais, nós teríamos hospitais em condições de atender a população pobre, teríamos colégio de qualidade para os carentes da sociedade brasileira, teríamos estradas com segurança, teríamos segurança pública, nós seríamos povo de primeiro mundo! Nós pagamos um imposto que ninguém mais paga sobre a Terra e o que temos de retorno? Orgia de gente que não respeita o dinheiro público, de gente que não tem vergonha na cara ...
Até quando isto vai acontecer? Até a hora em que o povo acorde reaja e tire do poder quem não devia estar representando o povo! SAFADOS!"

Crianças brincam em chafariz da Praça Xavier de Brito


Essa foto foi tirada no Dia da Criança. A Praça Xavier de Brito anda totalmente abandonada. Retiraram a cabine da PM e, nesse dia, não havia nenhum Guarda Municipal no local. O cheiro das fezes e urina dos cavalos é muito forte em praticamente toda a extensão do parquinho. Fica impossível brincar com as crianças naquela areia contaminada. No feriado, as crianças não apenas tomaram banho, mas também enchiam a boca de água e cuspiam umas nas outras. É preciso a avisar às pessoas que a àgua do chafariz não é própria para banho!http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2009/10/22/criancas-brincam-em-chafariz-da-praca-xavier-de-brito-234649.asp

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Senhores bom dia,

Ontem por volta das 2h da manhã com as ruas bem vazias, pude notar que o trecho da Rua São Francisco Xavier em frente a UERJ e que estava totalmente esburacada, sendo motivo da minha denuncia na semana passada, recebeu a operação "tapa-buraco" esta semana. Com certeza, em virtude do jeito em que ela se encontrava, minimizou bastante os problemas que as péssimas condições poderiam causar aos motoristas.Isto só mostra que a população e pessoas como nós, do Grupo Grande Tijuca, estamos ajudando e orientando os órgãos para consertar, conservar e minimizar os maiores problemas que encontramos. Nos tenham sempre como aliados.
Este trabalho feio logo após a denúncia nos passa mais credibilidade por parte da Prefeitura e vontade em estar sempre monitorando a cidade e ajudando no que for necessário. Contem conosco. No mais, apesar do paliativo necessário no momento, tentem não deixar para as vésperas da Copa o total recapeamento desta via tão importante. O tapa buraco ajuda, mas as ondulações, sacolejos e quiques, são muito ruins para os veículos e dirigibilidade e segurança.
Obrigado pela atenção e comprometimento.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Citytour 2








Sábado, 17 de Outubro de 2009. O Grupo Tijuca sai em mais um Citytour, desta vez pela Zona Norte. Ainda sem saber dos acontecimentos que transformaram a Zona Norte numa praça de guerra e amedrontou toda a população, o Grupo começou seu trajeto às 7h da manhã do Maracanã à Marechal Hermes e retornando ao Maracanã. O maior foco do Tour foi o descaso e abandono da região e de vias importantes.
A IDA:
A primeira rua a ser percorrida foi a 24 de Maio. Famosa por ser uma importante ligação do Centro ao Subúrbio e uma via onde transita a maior parte dos ônibus desta ligação, além do trafego intenso normal do dia a dia. O asfalto é péssimo. Nota-se que os famosos remendos até andaram sendo feitos em algumas partes, mas não minimizou as ondulações, bueiros fundos, costelas e ainda diversos buracos. A via é ruim em toda a sua extensão. Do lado direito, onde passam os ônibus, o asfalto é todo ondulado e em alguns pontos, chega a subir à calçada. Sinalização de pista esqueçam.
Ao passar do Méier, ela se transforma em Amaro Cavalcante. O Asfalto em si não é dos piores, apesar de encontrarmos alguns buracos onde era possível ver os antigos paralelepipedos. Mas a situação piora quando chega ao Engenho de Dentro. O Asfalto se torna muito ruim e enormes crateras fazem parte da paisagem. Ao virar na Manuel Vitorino, Rua da Gama Filho, encontramos um asfalto nem lá nem cá, mas rapidamente piora quando chega à rua Elias da Silva indo para Cascadura. Chega a ser difícil desviar de tantos problemas, buracos e sacolejos. O Comércio já fugiu. Postos de Gasolina estão abandonados. Quase não há vida pelas calçadas. Tudo parece abandonado. Também não encontramos sinalização adequada.
A mesma rua muda para Nerval de Gouvêa. Nas fotos, é possível ver o péssimo estado do asfalto e em alguns pontos, chega a subir à calçada. Um perigo para qualquer desavisado à noite, numa região perigosa e mal iluminada. Realmente é difícil conseguir manter um veiculo em ordem com todo este descaso.
Ao chegar passar por baixo do Viaduto de Cascadura, o carro parece que vai desmontar, tamanha é a qualidade quase podre do asfalto. Mais à frente, na Estação de Madureira, a situação consegue ser uma das piores e esta, já deve ter recebido remendos umas 2 vezes, sinal de que isto não resolve, o remendo não adere, jogamos dinheiro fora e volta tudo a ser como antes.
Em situações como esta, chegamos a diminuir e passar com muito cuidado. Além da situação deplorável, o lixo e o esgoto contribuem para a degradação da região.
Lixo este que se estende por parte da Rua João Vicente, fruto dos bares e festas ao ar livre onde utilizam a rua e as calçadas como lixeira. Ainda na Rua João Vicente, em alguns lugares é complicado fazer a curva, pois ao frear, o veículo chega a derrapar pois não há estabilidade nas ondulações e costelas nas curvas.
O estado ruim vai até a entrada de Marechal Hermes, onde há algum tempo recebeu o Rio Cidade. O lixo nas ruas chega a ser preocupante.

O RETORNO:
Voltamos pela Rua Xavier Curado, rua da UPA 24. É tanto remendo que nos perguntamos se não era mais fácil ter asfaltado tudo. A quantidade absurda, só faz o veículo quicar freneticamente. Haja suspensão!
Ao entrar pela Intendente Magalhães, rapidamente encontramos crateras e rasgos na pista. Triste. Nas fotos, temos uma noção da triste realidade da principal via de ligação da Zona Oeste/Subúrbio ao Centro. É ruim por toda sua extensão, mesmo quando muda para Ernani Cardoso. A falta de faixas de rolamento neste trecho dificulta a organização do transito. Cada um estabelece a sua faixa.
Passamos novamente por Cascadura, mas desta vez por cima do viaduto. De cara, percebemos sinais apagados e tortos.
Na sorte de não seguirmos pela Suburbana, fomos pela Rua Goiás. Ruim logo de cara, cheio de costelas na pista. A sinalização dificulta os motoristas quando a pista se torna mão única. Em alguns momentos o asfalto foi jogado para a calçada. Na Arquias Cordeiro, notamos mais abandono de mais um posto de gasolina. Sinal de que o comércio tem fugido do Subúrbio.
Entramos no conhecido Buraco do Padre. Bueiros sem tampa, crateras e ausência de sinalização. Seguindo pela Rua da Bela Vista quase caímos num imenso buraco que só se mostra fundo, ao se aproximar. Entramos na Rua Marechal Rondon e retornamos ao Maracanã.

Resumo deste 2º City Tour:
Serviu para vermos as condições péssimas do asfalto. Passamos somente por vias importantes e não ruas secundárias. Sinal quebrados, falta de placas indicativas, faixas de rolamento, faixas de pedestres. Não há sequer uma preocupação com os motoristas. Não há carro que resista há tanta irresponsabilidade da Prefeitura. Quase todas as calçadas estão em estado crítico. Carros sobre a calçada somente na Intendente Magalhães. No resto do percurso, até pelo horário, não encontramos muito este tipo de problema, talvez por quase não existir comércio.
Durante todo o trajeto, não foi visto nenhuma patrulha da PM e sequer um PM à pé. O Comércio é fraco e os grandes, já deixaram a região. Sinal da insegurança e falta de prosperidade. Não existe urbanização, não existe Guardas Municipais, organização no trânsito.
Andamos apenas por um trecho de 40 km e constatamos um tremendo abandono que vem de longa data. Verificamos que remendos já saíram e novos buracos surgiram.
Não havia nenhuma placa indicativa de hospital. Chegamos ao UPA de Marechal Hermes sem nenhuma indicação, nem quando se está na esquina do mesmo. Placas de retornos, direcionamento ao Centro ou simplesmente situando o motorista, não há. A única maneira de se saber onde está é na indicação do GPS.
Esta é apenas uma pequena parte do Subúrbio. Imaginem o resto. Podemos registrar se for preciso..
Se esta é a Cidade da Copa e das Olimpíadas, mesmo diante de todos os acontecimentos recentes, a cidade e os moradores aos quais disseram que apoiavam e que fazem parte da Cidade mais feliz do mundo, merecem respeito, atenção e retorno aos 40% de impostos que pagam sobre o seu salário.
Atenciosamente.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Um pouco sobre a Tijuca

Encontrei um site muito legal na internet que fala da Grande Tijuca e para aliviar um pouco nossas preocupações resolvi postar e dividir com todos. É um pouco grande, mas acho que quem gosta da Tijuca vai apreciar. O endereço do site, para quem quiser pesquisar mais, está no final do texto.
Foto em preto e branco é de 1885 e aoutra foi tirada em 1998
Desde os primórdios da Cidade, sob influência de Mem de Sá, os Jesuítas receberam a Sesmaria de Iguaçu, que ia desde o que hoje é o Rio Comprido até o Bairro atual de Inhaúma. Logo de início os Jesuítas instalaram na parte mais próxima à cidade o seu primeiro engenho de cana-de-açúcar, que devido à construção de uma Ermida dedicada a São Francisco Xavier, passou a denominar-se de Fazenda de São Francisco Xavier. Posteriormente entre 1572 e 1583, a Sesmaria foi desmembrada e surgiram mais dois engenhos que foram denominados de: Fazenda de São Cristóvão e Fazenda do Engenho Novo, e o primitivo engenho passou a se chamar: São Francisco Xavier do Engenho Velho.
As terras deste primeiro engenho se estendiam para o norte da cidade até o Andaraí, que eram dois: Andaraí Grande, que começava na Estrada do Andaraí Grande, hoje Rua Barão de Mesquita e se estendia pelos atuais Bairros do Andaraí, Grajaú e Vila Isabel; e o Andaraí Pequeno que ficava entre a Praça Saens Peña e a região da subida da serra. O Andaraí Pequeno virou Tijuca ainda no século XIX e parte do Andaraí Grande foi incorporado à Tijuca nos recentes anos de 1970. Tijuca no início era a serra, a floresta e o pico. O nome de origem tupi: Ty-iuc, que significa líquido podre, lama, atoleiro e lameiro estava mais ligado ao outro lado da Serra, na Lagoa da Tijuca na Baixada de Jacarepaguá, que era de fato alagadiça e cheia de lama.
Donos de tantas terras os padres logo trataram de estender suas plantações cobrindo as sertanias cariocas com canaviais, e já no final do Século XVI, os engenhos de açúcar haviam substituído a mata nativa pela cana de açúcar. Assim surgiram grandes plantações cultivadas pelos índios e pelos escravos, ocupando a região da Sesmaria que daí ultrapassaram os limites da cidade chegando à Baixada Fluminense.
No entanto muito antes do Bairro já se faziam passeios à Serra da Tijuca, desde o século XVIII, iniciando na Rua Matacavalos, atual Riachuelo, passando pela Estrada de Mata-Porcos, hoje Rua Frei Caneca e continuando até o Bairro de Mata-Porcos, onde o caminho se bifurcava no local que atualmente é o Largo do Estácio: um seguia para a direita conduzindo a São Cristóvão, era o Caminho da Bica; o outro seguia para a esquerda, pelo Caminho do Engenho Velho, hoje Rua Haddock Lobo, passava pela Igreja de São Francisco Xavier e seguia pelo Caminho do Andaraí Pequeno, mais ou menos por onde hoje fica a Rua Conde de Bonfim, que levava ao Andaraí Pequeno.
Os Jesuítas nunca consentiram em dividir suas propriedades, embora nelas existissem inúmeras chácaras beneficiadas por particulares que se instalavam nas terras em troca de um pagamento anual, produzindo renda para a Companhia de Jesus. Com a expulsão dos Jesuítas do território brasileiro, em 1759, a estrutura territorial da região se transformou, todos os bens dos Jesuítas foram incorporados ao Fisco Real e seus sítios e chácaras postos à venda, fragmentando a região em diversas propriedades rurais.
Em 1760, foi introduzido no Rio de Janeiro o café e foi ele que permitiu a ocupação mais intensa da Tijuca. O clima ameno da floresta exercia verdadeiro fascínio no europeu e atraía para lá uma colônia de nobres, principalmente franceses que se dedicaram à plantação de café. Em 1838, a Tijuca passou a ser servida por transporte de tração animal, que facilitou o acesso à região. O que fez a região se transformar no Bairro da Tijuca, foi a conjuntura econômica a partir de 1840, com a cultura cafeeira do Vale do Paraíba, que trouxe para o Porto do Rio de Janeiro a cultura do café e parte da riqueza por ele gerada, fazendo com que a cidade se expandisse em todas as direções, surgindo novos Bairros na Zona Sul como: Glória, Catete, Flamengo, Laranjeiras e Botafogo e na Zona Norte: Catumbi, Rio Comprido, Estácio e a Tijuca.
Em 1870 a região foi considerada Zona Urbana, adquirindo melhores condições de transporte, água encanada, esgoto, iluminação. Em 1862 a Tijuca passou a ter transporte movido a vapor e em 1898 foi criada a primeira linha férrea movida a eletricidade: a Estrada de Ferro da Tijuca, desta estrada teve origem o nome Usina, para a parte situada no alto, próximo à Serra, devido à Usina Térmica ali localizada e que servia para alimentar as locomotivas.
A partir de então as chácaras começaram a desaparecer lentamente e teve início a abertura das ruas, que transformariam a paisagem da Tijuca, que se consolidou na primeira metade do Século XX como centro de toda a Zona Norte.
Grandes loteamentos permitiram a construção de mansões e casas em centro de terreno com quintal, nas ruas: Conde de Bonfim, Haddock Lobo; São Francisco Xavier; Barão de Itapagipe e Professor Gabizo. Surgiram também casas de aluguel, construídas aproveitando-se os lotes estreitos de grande profundidade, que geraram as vilas, habitadas por famílias de menos recurso, nas ruas: General Roca; Carlos de Vasconcelos; José Higino e Marquês de Valença.
Em fins do Século XIX, o bairro possuía diversas fábricas, algumas com até cem empregados e nelas fabricava-se: tecidos, roupa branca, chapéus, rapé, cigarros, cerveja, laticínios, conservas, gelo, papel e papelão. A Fábrica de Rapé e Tabaco se transformou na Fábrica Borel e deu origem ao Morro do Borel. A Companhia Cervejaria Hanseática se transformou na Fábrica da Brahma, que hoje já não está mais no Bairro.
No início do século XX, os morros da Tijuca começaram a ser ocupados, tendo surgido a primeira favela do Bairro: a do Morro do Trapicheiro, depois denominado Morro do Salgueiro; as Favelas do Borel e da Formiga surgiram logo depois. O Salgueiro teve a sua ocupação estimulada pelo próprio proprietário do Morro: o português Domingos Alves Salgueiro. As características do sítio permitiam compreender o surgimento das favelas, porque o bairro se situa num imenso vale, que possibilitou a ocupação das encostas que não eram valorizadas para a construção de moradias para as classe mais abastadas.
Durante os anos 30, 40 e 50, do Século XX a Tijuca deixou de ser local de residência das classes mais abastadas que passaram a ocupar a orla marítima, para ser ocupada por uma classe média formada de: funcionários públicos, militares, comerciantes e profissionais liberais de bom poder aquisitivo. O passado da Tijuca como local de moradia da elite, deixou no bairro a marca elegante e aristocrática que constituía um atrativo para a classe média que adquiriu um modo de vida e uma visão do mundo conservadora e criou uma identidade coletiva que possibilitou o uso da expressão "tijucanos". para caracterizar os moradores do bairro, coisa que não ocorreu em nenhum outro bairro.
Depois da Segunda Guerra Mundial até o final da década de 1960, ocorreu um florescimento da construção civil, primeiro na zona sul e depois na Tijuca, que proporcionou a construção de grande número de prédios de até quatro andares. Durante este período as mansões da Haddock Lobo e Conde de Bonfim foram sendo transformadas em pensões familiares, estabelecimentos de ensino ou clubes sociais. A Tijuca manteve-se por mais tempo com prédios de 3 e 4 pavimentos, que contrastava com o crescimento vertical de bairros da orla marítima como Copacabana que já possuía grande quantidade de edifícios mais altos.
A partir da década de 1960 a escassez de espaço originou a verticalização mais intensa, na Rua Pareto foi construído o primeiro prédio de dez andares do bairro e a partir daí os grandes edifícios tomaram conta das ruas mais importantes como: a Conde de Bonfim, a Haddock Lobo, a Antonio Basílio, a Desembargador Izidro e foi atingindo todo o bairro. Esta verticalização foi intensificada pela abertura dos túneis: Santa Bárbara e Rebouças, nos anos 60, que facilitou o acesso ao bairro e intensificou o fluxo de tráfego na região. Em 1976 foram iniciadas as obras do Metrô na Tijuca, que durariam seis longos anos de grandes incômodos, mas que hoje está totalmente incorporado ao cotidiano do tijucano e do bairro.
Dos bondes ao metrô, a Tijuca viu ocorrerem mudanças na sua paisagem e na vida de seus moradores, hoje junto com os edifícios, a Tijuca convive com a grande ocupação dos morros, que se intensificou bastante a partir dos anos 80 e faz com que atualmente mais da metade da população da Tijuca vive nos morros que circundam o bairro.

Texto e fotos extraídos de http://www.marcillio.com/rio/entijuca.html

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Almirante Cochrane com asfalto em péssimas condições

A rua Almirante Cochrane foi recentemente reasfaltada quando um Hipermercado foi inaugurado. Menos de 2 anos depois vejam as condições das pistas nos dois sentidos da via.
Esta é a qualidade do asfalto que as concessionárias usam nas ruas da Cidade que irá sediar as Olimpíadas. Que fiscalização exerce a Secretaria de Obras e Conservação sobre estas concessionárias?
Apesar do contribuinte pagar 40% de tudo que ganha em impostos este é o retorno do poder público!
Até quando? (não querendo ser repetitivo)

"Este é um povo estúpido que não reage. Porque se o povo fechasse o pulso e fosse para Brasilía destituir os imorais, nós teríamos hospitais em condições de atender a população pobre, teríamos colégio de qualidade para os carentes da sociedade brasileira, teríamos estradas com segurança, teríamos segurança pública, nós seríamos povo de primeiro mundo! Nós pagamos um imposto que ninguém mais paga sobre a Terra e o que temos de retorno? Orgia de gente que não respeita o dinheiro público, de gente que não tem vergonha na cara ... Até quando isto vai acontecer? Até a hora em que o povo acorde reaja e tire do poder quem não devia estar representando o povo! SAFADOS!" (Luiz Carlos Prates)

O povo precisa acordar e começar a exigir do poder público o justo retorno de seus impostos. As Olimpíadas estão garantidas, a Grande Tijuca irá abrigar as cerimônias de abertura dos dois maiores eventos do planeta! Se os moradores não se levatarem para participar, acompanhar, fiscalizar e principalmente EXIGIR a correta aplicação desses recursos, as melhorias para o bairro, a melhor oportunidade que temos vai passar e vamos continuar na mesma.

Até quando???


CLIQUE NA FIGURA PARA LER A REPORTAGEM

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Não é Tijuca, mas não dá para ficar calado...

Kombi fazendo descarga em horário inadequado e sobre a calçada no Centro do Rio

Uma kombi descarrega produtos numa loja na Rua Gonçalves Dias, no Centro do Rio, às 12:25 da tarde de hoje, parada sobre o passeio público.

Duas observações:
1 - Havia agentes da GM no local, mas combatendo os comercio ilegal. Estes guardas, não podem advertir o motorista infrator, pedir que retire o veículo, chamar o apoio da divisão de trânsito?
2 - Estas ruas não tem horário definido para carga e descarga? Deveria ter horário e a rua receber pinos de contenção posterior a este horário. É uma rua de pedestres, que fica muito cheia no horário de almoço e já não bastasse a quantidade absurda de camelôs o pedestre ainda tem que driblar veículos grandes, parados sobre o passeio público!

Resposta imediata da Assessoria de Imprensa da Guarda Municipal:

"Prezado Renato,
Sua solicitação será encaminhada para a ouvidoria da GM-Rio.
Desde já, agradecemos a sua denúncia e esclarecemos que tomaremos as providências cabíveis.

Att.,
Assessoria de Comunicação Social
Guarda Municipal do Rio de Janeiro"

Esperamos que as ações da Guarda sejam tão rápidas quanto suas respostas.

Rio 2016


terça-feira, 13 de outubro de 2009




Bom dia a todos,
Agora, gostaria de uma atenção a problemas diversos da Grande Tijuca (Tijuca, Vila Isabel e Maracanã).
Quem roda de carro diariamente, consegue perceber diversos problemas e estes, constantes e sem solução. Tenho reparado que ultimamente, vários semáforos estão com suas luzes queimadas. Em alguns deles, apenas um dos semáforos funcionam o outro, apenas uma ou outra lâmpada, quando não é uma iluminação tão fraca que mal dá para diferenciar. Querem que eu liste um a um? Bom, já na Rua Felipe Camarão, ha uma semana o sinal simplesmente parou. Apenas a sinalização amarela funciona que rapidamente se apaga, dando lugar ao breu.. A única referencia para o motorista é a sinalização para pedestre que ainda funciona. Já imagino o resultado que isso pode ter. Alguns outros semáforos, simplesmente viraram. Uma completa bagunça e falta de manutenção. Pensei que existisse algum órgão que controlasse isso.
Outro ponto que gostaria de citar, apesar de nunca nada ser feito para melhorar (não sei sinceramente o que é preciso para se ter ordem), mas é dos estacionamentos irregulares e das paradas irregulares. Bom, estacionamento não adianta mais falar. É em todo lugar e sempre combatemos este tipo de irregularidade. Pena que não temos o poder de multar. Mas, porque não colocar ordem em frente aos colégios. Vejam o exemplo da Rua Barão de Mesquita, na Tijuca. A Rede de ensino MV1, situada de ambos os lados da calçada prox. a Rua José Higino e ha 200 metros do 6º BPM, utiliza duas das três faixas de rolamento para parada de taxis, vans e pais. É uma completa zona. Eu posso dizer com toda franqueza que grande parte do transito caótico, se deve às paradas irregulares nas faixas. Acham realmente que ligar o "alerta" do veiculo, dá total liberdade para parar em qualquer lugar. Em uma das fotos, é fácil perceber isso e como se torna uma bagunça, um trânsito que poderia ser tão simples.
Outro ponto importante é a Rua Luis de Matos em Vila Isabel/Maracanã, onde se encontra a 20º DP. Pode ser impressão, mas tenho a nítida sensação de que há um processo de favelização que vem de longo prazo, contribuindo para piorar a imagem da região. Será que são regularizados? Nesta quadra, de um lado a calçada fica constantemente alagada, destruída e serve como deposito de lixo e pneus da borracharia que fica do outro lado. Que por sua fez, ocupa a calçada e fez reparos em veículos na rua, onde reserva parte da via para seus serviços, quando não o faz em fila dupla. E assim, funciona o bar que possui quatro m2 e utiliza a calçada de 1,5 metros com mesas e cadeiras.
Que situação.. São apenas simples pontos, mas não me importaria em perder um final de semana para listar e fotografar cada esquina para mostrar que não ha sequer um lugar conservado e com ordem.
Sem mais.
João Carlos

domingo, 11 de outubro de 2009

Rua São Francisco Xavier... vejam o estado crítico!







Primeiramente bom dia e bom domingo a todos.
Por falar em domingo, hoje (11/10/09) depois de 4 dias de chuvas ininterruptas, resolvi descer pela manhã, aproveitando o fraco transito de carros e pessoas para fazer o registro de um descaso tamanho, de um bairro que daqui ha 4 anos será palco do maior evento futebolístico do mundo, Maracanã. Mas o trecho é apenas o da Rua São Francisco Xavier, que vai de uma ponta a outra da UERJ, uma das mais importantes Universidades cariocas. Que triste...
Percebam o estado de uma das vias também mais importantes da região, onde se concentra a maior parte dos ônibus que vem da Zona Norte em direção ao Centro e como alternativa para os demais motoristas. A Rua São Francisco Xavier, ruim em toda sua extensão, mostra que tapa-buraco, resolve parcialmente o problema por uns 4 meses. Os remendos se soltam e novos buracos surgem. O asfalto rachado se desfaz. A água chuva, penetrando neste asfalto poroso e rachado, cria enormes crateras impossíveis de serem desviadas. Com a chuva, se torna impossível saber o que é buraco e sua dimensão. Talvez por isso sempre encontramos calotas de carros soltas pelos cantos. Haja suspensão, haja dinheiro, haja bom humor.
Digo por mim, que com um carro 2008, com 24 mil km rodados, já tive que trocar 2 amortecedores e seus respectivos kits e na última sexta, tive que trocar uma ponteira de direção, balancear e alinhar 2 meses após a última revisão. Provavelmente vou ter que pagar mais de R$ 1.000,00 de IPVA, mas, quem se importa? Afinal, quando reclamamos e fotografamos somos chatos. Será mesmo que isto é ser chato? Dêem uma olhada nestas fotos, em um trecho de apenas 500 metros.
Na via sentido Méier, o asfalto está podre. No sentido Centro, o asfalto ondula devido ao peso dos ônibus. Faixas de rolamento? Tampa dos bueiros? Acho que isso é luxo. Já ouvi promessas de revitalização desta via. Mas sabe como são as promessas... Estamos completando 1 ano da nova gestão e lembro-me do Prefeito afirmar que não seria o "Prefeito Buracão", mas acho que ele se preocupou tanto com as Olimpíadas que esqueceu que a Cidade do Rio não parou e os problemas, se maximizaram. Não adianta maquiagem. É preciso um trabalho sério e materiais de boa qualidade. Dura mais e se torna muito mais barato.
É isto que merecemos por pagar impostos, por mostrar que somos um povo receptivo, alegre, feliz (pelo menos é isso que mostram lá fora)? Será que um dia só mereceremos melhorias por causa de eventos esportivos e não por obrigação de vivermos numa cidade arrumada, bem cuidada e conservada?
Por favor, dêem um jeito nesta vergonha. O bolso dos cariocas agradece, os carros agradecem e os ônibus, motivos de tanta fiscalização quanto à conservação, agradecem. Exigir conservação dos outros é fácil. Dêem condições.
Estamos aqui para ajudar, ser mais um olho, afinal, parece que poucos conseguem enxergar isto. Desculpem a quantidade de fotos, mas é necessário atentarem para isto.
Sem mais,
João Carlos