quarta-feira, 28 de abril de 2010

Em tempo de UPPs ... Como opinião cada um tem a sua, o que você acha das UPPs?

O texto abaixo foi escrito e publicado na Revista Veja em 2005.

Ronaldo França e Ronaldo Soares

(Favela da Rocinha na década de 60: ainda havia a possibilidade de conter o avanço - Arquivo Nacional/Correio da Manhã e A Rocinha hoje: 56 000 moradores, espigões e um problema fora de controle - Oscar Cabral )
As duas fotos que o leitor vê acima sintetizam um drama urbano. Elas mostram o crescimento da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, entre a década de 60 e os dias de hoje. A compreensão do fenômeno da favelização e de suas causas tem ocupado autoridades, políticos, acadêmicos e, claro, os cariocas que sofrem com a degradação de sua cidade. As explicações são muitas. Mas a história de Patrícia da Silva, 28 anos, pode ser um bom começo para entender por que as favelas não param de surgir e crescer. Patrícia mora com o marido e dois filhos na parte mais alta da Rocinha. O lugar tem o elegante nome de Laboriaux (pronuncia-se em francês, Laborriô), homenagem à família que era proprietária do terreno. Os barracos ali avançam morro acima formando um braço de pobreza em meio à Mata Atlântica. Sua casa, de 22 metros quadrados, está em situação irregular, ultrapassando os limites estabelecidos pela prefeitura para áreas de preservação ambiental. É uma das 89 construções nessa situação. Em quatro ocasiões, a prefeitura visitou Patrícia para informá-la de que teria de sair daquele local. A primeira foi há nove anos. Por algum tempo ela se sentiu impedida de continuar com melhorias em seu barraco. Mas acabou construindo uma laje. Voltou a ser advertida duas vezes até que, em junho de 2004, recebeu um ultimato da prefeitura: quinze dias para sair, ao fim dos quais seu barraco seria inevitavelmente derrubado. Até hoje, um ano e meio depois, os funcionários não voltaram para cumprir o ultimato. Não é só isso. Atualmente, as casas têm água fornecida pela companhia estadual de águas e esgotos, energia elétrica e serviço de telefonia fornecidos pelas concessionárias. Por 25 reais mensais, também podem ter TV a cabo, com 38 canais. Só quem não apareceu por lá foi o pessoal da prefeitura encarregado de conter o avanço das favelas.
A história de Patrícia não contém todos os ingredientes do fenômeno da favelização que ocorre no país, mas resume com clareza uma das principais causas – a inação do poder público. Sua casa está irregularmente instalada num terreno que não lhe pertence. E no entanto ela dispõe de todos os recursos para continuar no mesmo lugar, sejam eles oferecidos pelo Estado ou por empresas privadas. É pela soma de casos assim que, no Rio de Janeiro, o processo de favelização chegou a uma situação explosiva. São mais de 700 favelas no município, nas quais vive 1,1 milhão de pessoas. Boa parte delas está na Zona Sul da cidade, considerada um cartão-postal do país. Os danos são evidentes. Principalmente no que toca à segurança pública. Como esses locais se transformaram em trincheiras, com toda a dificuldade de acesso e monitoramento, a polícia não consegue desencastelar os bandidos. As explosões de violência são previsíveis e toleradas.
(Leia matéria completa no site da Revista Veja)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O drama do populismo urbano - As favelas crescem e se multiplicam no Rio de Janeiro porque são um bom negócio para os que apostam na miséria

Clique na imagem.
O que se percebe é nada mudou nesses cinco anos.

'A paz no Rio está seriamente ameaçada'

Segurança pública

Publicada em 20/04/2010 às 13h24m - O Globo

Artigo do leitor Milton Corrêa da Costa
Seria cômico se não fosse trágico. O GLOBO desta terça-feira, 20/04/10, com destaque na primeira página, traz importante e preocupante matéria do jornalismo investigativo, de autoria de Antônio Werneck, noticiando que as duas maiores facções criminosas do Rio, o Comando Vermelho e os Amigos dos Amigos ( ADA) - o jornal não cita os nomes para acertadamente não glamourizar tais quadrilhas - reuniram-se no fim de semana passado para traçar (pasmem os senhores) "estratégias" de enfrentamento às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) , um modelo inovador de policiamento comunitário, baseado na parceria polícia/comunidade que vem trazendo resultados significativos, inclusive com queda acentuada de índices de criminalidade nas localidadaes e entornos onde foram instaladas. Ou seja, até os bandidos, rivais até então, parecem que se renderam ao objetivo da paz.
Mas a questão não é exatamente a da nova estratégia dos narcoterroristas. O que assusta é a ousadia do fato, a audácia e a afronta ao poder público. Houve, segundo a notícia, uma carta do tráfico ("pauta da reunião de cúpula") - alguns "chefes" não compareceram - onde seria proposto e selado o pacto de não agressão ao projeto das UPPs. Será que tal projeto foi capaz até mesmo de unir o até então inimaginável? Tal possível constatação parece que assusta e atemoriza ainda mais a sociedade do bem.
Já pensaram se as três facções - há ainda o Terceiro Comando - resolvem, na próxima "reunião de cúpula", se unirem de vez? Qual seria, em números aproximados, o total do contingente do tráfico em função da possível união? E o quantitativo de armamento de guerra, de alto poder de destruição, do novo "Exército de Terroristas"? Qual seria, doravante, a constituição dos novos pelotões dos "bondes do terror"? Qual será o novo redirecionamento das ações criminosas para suprir o baque financeiro com o advento da UPPs? O que ficou decidido naquela reunião? Assaltos a bancos, arrastões a motoristas, sequestros relâmpagos, ataques a guarnições policiais? São perguntas ainda sem respostas, porém questões extremamente preocupantes.
O poder paralelo, ao alcançar com a inusitada reunião - representantes de 45 favelas ali compareceram - um importante espaço de mídia, ganhou ponto. Mostrou que está vivo, ousado e mais do que nunca atento às estratégias de contenção policial, que vêm claramente prejudicando seu lucros. Ao contrário, parece-me que faltou inteligência policial para detectar tal fato e prender em flagrante a maior parte da "cúpula do tráfico" do Rio, naquele momento reunida na Favela do Grota, no Complexo do Alemão, quartel general do narcoterrorismo no Rio. "Temos um feriado à frente e isso nos preocupa", disse um policial da cúpula da segurança do Rio. Todos nós, senhor policial, cidadãos fluminenses, estamos preocupados. Preocupa-nos, e a polícia precisa ter conhecimento imediato do conteúdo da "ata" da ousada reunião, antes que eles descubram que a união faz a força.
Se tais forças do mal, daqui em diante, resolverem se unir nas ações de terrorismo e de guerrilha urbana (elemento surpresa), será preciso muita inteligência e obstinação policial para enfrentar o novo e perigoso cenário. Quem sobreviver à guerra do Rio verá. Por enquanto, o segredo da paz é a eterna vigilância. Que a inteligência policial, na próxima reunião da "cúpula do tráfico", se antecipe aos fatos. Não se pode esperar que o Rio se transforme numa nova Colômbia. A prisão imediata dos "dirigentes" e "soldados" do tráfico que ali compareceram ou não é ponto de honra para o aparelho policial. Antes que seja tarde. A sociedade fluminense o exige. A paz social está seriamente ameaçada.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Encontro de blogueiros e intenautas da Tijuca com o Secretário Estadual de Segurança Pública

Na segunda feira, dia 19 de abril, aconteceu o encontro de blogueiros e intenautas com o Secretário Estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, na sede da Secretaria. O encontro foi para trocar idéias entre a secretaria e os blogueiros, da Tijuca, sobre as UPPs que serão instaladas no bairro. (Assista o Vídeo)

Estavam presentes os Blogueiros Jan Kruger do CAOSCARIOCA, Cecília do ARMA BRANCA, Rafael e Bruno do SOU DA VILA, que representou também o site do TIJUCA-RJ, Gustavo do ANDEI PENSANDO, o Jornalista Luiz de Matos, além de Celma, Claudia e Samila do Grupo Grande Tijuca.

Do lado da Secretaria estava presente o Secretário José Beltrame, o Subsecretário de Modernização Tecnológica Edval de Oliveira Novaes Júnior, o Subsecretário de Planejamento e Integração Operacional Antônio Roberto Cesário de Sá, além do pessoal do Núcleo de Comunicação Digital do Governo do Estado do Rio de Janeiro, e a equipe de Comunicação Social da Secretaria Estadual de Segurança Pública.

Segundo o Secretário as UPPs Tijuca são uma prioridade, pois o bairro se tornou um “Complexo da Desordem Pública”. O secretário não nos pareceu um político demagogo e sim um policial, dos bons, com o objetivo firme de mudar tal desordem. Ele passa uma grande segurança ao falar de suas idéias e ações.
Os objetivos das UPPs, segundo o secretário, são retomar o controle Estatal, devolver a paz e quebrar a lógica de “guerra”. Ele entende que acabar com a criminalidade é utopia, mas ao menos ele gostaria de restabelecer certa ordem e disse estar empenhado nisso.

As UPPs, conforme já lemos em vários jornais, na Grande Tijuca serão sete: Borel, Mangueira, Turano, Macaco, Salgueiro, Formiga e Andaraí.
Por motivos óbvios não nos foi informado quando serão feitas essas ocupações, mas pelo que o Secretario nos disse, ainda aguardam mais turmas de soldados para então começar a ação. Até dezembro de 2010, mais quinze UPPs serão instaladas na Cidade.

O Secretário disse também que as UPPs devem ser pacificadas com soldados recém formados por não terem todos os vícios inerentes à profissão. Os Jovens são mais afáveis e podem se relacionar, com os moradores das comunidades, com menos preconceitos.
As UPPs terão um rodízio de pessoal para preservar o objetivo da ocupação, que é estabelecer a ordem, e que não se crie “amizades” fora do desejado. O policial deve se manter como um parceiro, mas preservando sua função original.
Além do rodízio dos policias das UPPs, esse policiais também passarão por curso de reciclagem periódica no batalhão do Bope. A mudança do formato do concurso para policiais é uma mostra que a polícia quer uma nova corporação, muito mais preparada. O secretário também lembra que população precisa cooperar, denunciando irregularidades e agindo como cidadão, não oferecendo ou aceitando propinas aos policiais.

Uma preocupação do Secretário é de manter a paz também fora das UPPs assim, todos os 726 policiais lotados no 6º batalhão ficarão disponíveis para fazer o patrulhamento nas ruas do bairro.

Uma boa notícia ainda, foi que segundo o secretário, o Batalhão da Tijuca (6º batalhão) será o benchmark dos batalhões. Todas as novas tecnologias que serão implantadas na Polícia serão primeiramente testadas na Tijuca para depois então serem disseminados nos demais batalhões.

Peguntado sobre o aumento da população das comunidades, após as UPPs, o Secretário disse que acredita que sim, mas que isso cabe a SEOP fazer a sua parte.

O encontro terminou com um lanche rápido, já que estava tarde, e depois seguimos para nossos lares com a promessa de um novo encontro, mas com a presença da Polícia Civil.

Daremos notícias.

domingo, 18 de abril de 2010

TIJOLAÇO NO PRÓPRIO PÉ


É... “... o discurso nazistóide da mídia, ao longo dos anos...” conseguiu ilidir o carioca por duas vezes!!! Aliás, o que mais o poderia ter feito senão este “discurso” pois o que o grande benefício que os “brizolas e goularts” fizeram pelo Brasil foi... NO URUGUAI!!! Nem no RS conseguiram palanques e cargos como nós cariocas otários lhes permitimos.

Por outro lado, é público e notório que não foi o “brizola” o responsável pela favelização do Rio, mas também é sabido que não moveu uma palha para acabar com elas – num sentido da palavra, mas acabou com elas – no outro sentido, quando demagogicamente proibiu a policia de subir morro, sob o pretexto de preservar os “direitos humanos” da população do “fogo cruzado”.

Ser político “neto” não necessariamente significa ter a política no sangue, pode ser visto como coronelismo, oportunidade, interesses e vai por aí. Precisamos de POLÍTICOS NATOS!!! E nem tudo que reluz é ouro. Nem todo Lacerdista é eleitor do serra. Nem todo político de “carreira” chegará aos pés dos “Lacerda’s e Negrõe’s” de outrora ou “Demostene’s e Magno’s” de hoje.

O “nobre Deputado” deveria tentar jogar um “tijolaço” em alguma vidraça frágil, nunca no próprio pé. Pode ser que esta atitude se transforme num “tijolo em seu caminho” lá em 2012.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

O DESCASO COM O RIO DE JANEIRO

Depois de CARLOS LACERDA e NEGRÃO DE LIMA não tivemos mais NENHUM chefe do Executivo do Rio que prestasse. E isso foi na décadda de 60, ou seja, estamos há 5 décadas entregues ao descaso. CARLOS LACERDA removeu as famílias da chamada "Favela do Esqueleto" e desapropriou a área para a criação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, e o NEGRÃO DE LIMA implantou a Universidade. E mais, LACERDA não levou as famílias para "abrigos" paliativos nem deu calote em ninguém. CONSTRUIU UM BAIRRO: VILA KENNEDY, com infraestrutura urbana total, inclusive com linha de ônibus direta da extinta CTC. Exemplos a serem seguidos. Linhas Vermelha, Amarela, Marrom e Verde também foram projetadas naquela década, mas os "brizolas" construíram uma ou outra e se intitulam seus "pais". Em Niterói "URBANIZARAM" um lixão e deu no que assistimos. NÃO REELEJAM ESTES PICARETAS. Tirando hoje o Magno Malta e o outro Senador (do DEM - falha de memória, desculpem), "não sobra um meu irmão", como diz a música. Pena que não são do Rio. Nesses eu votaria. E só..

Cabral e o Metrô. Apenas Promessas.

(Clique na imagem para ser direcionado)

terça-feira, 13 de abril de 2010

CADÊ O SEOP ?

No início do Morro do Turano, na Rua Joaquim Pizarro, esquina com Barão de Itapagipe no Rio Comprido e bem próximo a creche da prefeitura foram edificados alguns prédios em local proibido (além do borracheiro invasor) e essa expansão não para. No momento uma das casas vai ganhando ampliação, visto que seus construtores não se intimidaram em nada com os embargos a outros prédios contruídos irregularmente na mesma localidade. Para facilitar a entrada de material, abriram uma porta nos fundos quebrando o muro construído pela Prefeitura.
A subprefeitura não deveria coibir essas construções? Cadê a SEOP? Sabemos que alguns moradores de prédios vizinhos fizeram denúncias, mas nenhuma surtiu efeito, uma vez que a obra continua.
Então, a obra é legal? DUVIDO!!!!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Praça da Bandeira em 1940...parece que foi ontem


Perigo na encosta

Coréia e Formiga

Será que essas casas estão no verde, amarelo , vermelho ou preto, segundo o Governador do Estado? Pelo que se vê o risco é grande! Um iminente deslizamento na favela da coréia e outro na formiga. Não será por falta de aviso!
LEIAM 1, 2, 3,4,5,6,7 e 8

quinta-feira, 1 de abril de 2010

II Encontro de Blogueiros e Internautas com o Secretário Estadual de Transportes

Foto de Vagner Rosa
Vagner Rosa ( São Gonçalo), Joel Vasconcelos, Delmo Pinheiro (Subsecretário), Andrea Bedeschi (Coordenadora de Comunicação), Luiz Carlos Veloso (Chefe de Gabinete), Júlio Lopes (Secretário dos Transportes), Cláudia Figueiredo e Celma Rodrigues (Blog Grupo Grande Tijuca)
Foto de Claudia Figueiredo
(Esq. Claudia, Julio Lopes e Celma)
Veja o vídeo
No dia 26/03, O Grupo Grande Tijuca, representado por Celma Capeche e Claudia Figueiredo, esteve no II Encontro de Blogueiros e Internautas com o Secretário Estadual de Transportes, Júlio Lopes, organizado pelo Núcleo de Comunicação Social do Governo do Estado.
Esteve presente o blogueiro Gustavo Sirelli, do Andei Pensando, também morador da tijuca. Representando Niterói, o internauta Felipe Pacheco do site OCD Holding, e São Gonçalo, Vagner Rosa (Território Gonçalense, Grande Alcântara e Política Gonçalense). Esteve presente também o internauta Joel Vasconcelos, da comunidade São Gonçalo, no Orkut.
O encontro foi iniciado pelo subsecretário Delmo Pinho, pois o secretário estava em evento com o Governador Sérgio Cabral. Conversamos sobre alguns investimentos na área de transportes, já iniciados, e outros a iniciar. Não esquecendo que o Estado cuida do transporte rodoviário Intermunicipal e Interestadual, metrô e trens. O Secretário Júlio Lopes chegou em seguida e deu continuidade ao bate-papo. Sobre os trens, foi dito que o Estado precisa comprar um total de 120 novos trens, sendo que 30 destes já foram comprados. Os demais trens estão sem previsão de aquisição. Segundo o secretário, todas as estações serão reformadas, principalmente levando em conta a questão da acessibilidade.
Nos foi apresentado, ainda, um relatório demonstrando que entre 2006 a 2009, o número de usuários cresceu em mais de 20 milhões, principalmente devido à aquisição de trens com ar condicionado. Porém, foi lembrado ao Secretário o que tem acontecido na operação do sistema, onde inúmeras falhas como, por exemplo, o fato ocorrido na estação de Saracuna onde 2 composições enguiçaram e pessoas caminhando pelos trilhos, correndo perigo. (O que não se justificou incendiar os trens, e isso também foi lembrado no encontro). Foi demandada uma maior fiscalização e principalmente uma atitude pró ativa por parte da Agetransp, braço da Secretaria de Transporte.
O bilhete único, grande inovação de 2010, hoje atende a 98% da população da região metropolitana, porém existem ainda problemas que fazem com que o serviço seja alvo de inúmeras reclamações. Um deles é o tempo de 2 horas que em algumas situações não é suficiente. Outro grande entrave para o seu bom funcionamento é a atitude fraudulenta de algumas empresas de ônibus que colocaram ônibus com ar condicionado, e estes não são obrigados a aceitar o bilhete único e tão pouco as gratuidades.
O DETRO, órgão responsável pela fiscalização, já aplicou inúmeras multas e a empresa mais multada foi a Rio Ita.
Falando de São Gonçalo, a ligação Praça xv / São Gonçalo, através de barcas, é inviável do ponto de vista técnico, pois os rios da região são muito sedimentados, e todo ano teria que ser feito uma limpeza. Na maré baixa a altura máxima é de 1,5 e para o transporte marítimo são necessários no mínimo 5 metros.
A linha 3 do metrô ligando Niterói a São Gonçalo, já tem a licença ambiental necessária e o valor para o início da obra é de R$ 60 milhões, porém a obra não pode ser iniciada devido à interferência do TCU, que pediu explicações sobre os valores do projeto. Segundo o subsecretário, o corredor viário de Niterói está sendo um sucesso, e que já no fim da primeira semana as pessoas que utilizam os ônibus já perceberam diferenças positivas no trânsito, ao contrário dos usuários dos automóveis.
Quanto às questões de transporte que afetam aos cariocas da Grande Tijuca diretamente, a promessa da inauguração da estação Uruguai está mantida para 2014 e também a modernização de nossas estações com escadas rolantes e melhorias principalmente para idosos e portadores de deficiência. Sobre a linha 4 do metrô, foi dito que não há demanda para o trajeto seguir de botafogo, passando pelo Humaitá, jardim botânico, Gávea, São Conrado até a barra, tornando o projeto economicamente inviável e dessa forma a melhor solução é a continuação da linha 1.
Também foi dito que todos os ônibus do rio até 2012 terão GPS, o que facilitará a fiscalização, quanto a horários e trajetos, portanto as empresas terão que literalmente entrar na linha. Ficou acertado um novo encontro, dessa vez com a presença do Secretário Municipal, Alexandre Sansão, e com um número maior de participantes.
Daremos notícias.