terça-feira, 14 de agosto de 2012

Isso é legal?

Caminhonete da prefeitura estacionada em plena Rua Conde de Bonfim, na Praça Saens Pena, junto a um ponto de ônibus e com duas rodas na calçada! Uma coleção de infrações. Vergonha. Nós não merecemos este tipo de funcionário público

Desabafo de leitor - Obras do metrô atrapalham o sono dos moradores da Tijuca

"A obra do Metrô estação Uruguai, na Tijuca, está além do razoável no quesito barulho. É natural transtornos em obras, principalmente uma deste tamanho, mas precisa permanecer a todo vapor de 8h da manha às 22horas? E essa madrugada do último dia 8/8, ela chegou às 3 da manhã! Isso já é demais!"


http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2012/08/10/obras-do-metro-atrapalham-sono-dos-moradores-da-tijuca-459523.asp

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Mais um encontro para falar das UPPs com José Mariano Beltrame

Dia 06-08-2012 um novo encontro com o Secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame para falar sobre as UPPs, encontro que participamos, representando o Grupo Grande Tijuca, desde antes da implantação das UPPs na região da Grande Tijuca. Juntamente com o secretário estavam, o Comandante Rogério Seabra e a Capitã Priscila Azevedo. O secretário iniciou o encontro agradecendo a presença das pessoas e colocando que a reunião, foi uma solicitação dele junto aos seus auxiliares, para poder ter uma noção do que vem acontecendo e de como a população está vendo as ações da secretaria. As pessoas foram convidadas a falarem a Claudia colocou os problemas que ocorrem nas UPP do turano e as dificuldades com o controle do baile funk e de uma área onde ainda existem armas e drogas. Eu, falei da UPP do Borel, informações recolhidas como os moradores da região, onde informei o fim do baile funk e a diminuição dos assaltos na área. Solicitei melhor treinamento para policiais da área, pois quando solicitamos ajuda, somos mau tratados e muitas vezes agredidos verbalmente. Abaixo o resumo das respostas dadas pelo Secretário a respeito de todas as perguntas. Falou sobre as dificuldades que vem encontrando para quebrar o paradigma de território ocupado pelos marginais e a ficção do Estados nas área antes ocupadas pelos traficantes, através das UPPs e disse: “Nem todas as UPPs estão consolidadas, as mais antigas estão em melhores condições, as mais novas ainda precisam de tempo e de muito trabalho para se integrarem como a população onde está sem implantada, afinal os bandidos não querem perder sua fonte de renda”. Quanto aos policiais deixou claro que é necessário fazer um mudança em relação a conduta, o que está sendo feito começando pela mudança na preparação dos novos policiais, com a mudança feitas na estrutura do curso preparatório. Quanto aos policiais antigos, a mudança será mais difícil, admitiu, porque muitos deles são do tempo que se ganhava prêmio por cada bandido morto, mas estes estarão entrando em treinamento até o final do ano. Informou a falta de integração entre as polícias e a falta de investimento em projetos que promovam esta integração e disse: “As redes sociais são muito mais rápidas do que as polícias, porque a integração por rede entre as polícias é inexistente”. Admitiu os inúmeros problemas que enfrentam para poderem resolver e melhorar a segurança e solicitou a população ajuda, pois existe um planejamento para a área , mas será necessário o esforço de todos. A cidade tem ilhas de violência, disse, o que faze a cidade ser um área partida e isso é extremamente perigoso segundo sua avaliação. Sobre o barulho provocado pelos bailes funk, informou que é um dos maiores problemas, porque a população que vive ao redor não quer e que eles tentam fazer acordos para chegar a um ponto de equilíbrio, mas isso não tem acontecido. A Capitã Priscila Azevedo, ex-UPP Dona Marta colocou a experiência dela sobre o assunto, dizendo: “Fiz um reunião com todos da comunidade sobre os bailes. Na frente dos promotores dos bailes, a população ficou dividida, mas após a reunião me procuraram e pediram para que o baile não fosse permitido.” Segundo a visão dela quem mais sofre são os moradores do local, porque eles não tem opções de sair de lá. O Secretário ainda se colocou dizendo que “ O problema do Brasil não é pensar é fazer”. A cidade tem de se integrar, porque se isso não ocorrer as coisas vão ficar muito ruins. Questionado se as UPPs podem acabar, disse: “ Sim podem, mas elas estão preparadas por serem um política do Estado. Mas a sociedade tem que pegar isso para eles e fazer isso acontecer; tem que puxar para si. Quando vocês votarem vejam o que os políticos querem fazer em relação a isso e votem naqueles que estejam com os pensamentos iguais aos seus em relação as UPPs; é só saber o que se deseja..” O Secretário deixou a disposição para contatos seus auxiliares, para quaisquer assunto referente a segurança. Achei o encontro extremamente produtivo e percebo que a filosofia apresentada lá no início, continua a mesma e que a vontade de fazer o certo também, continua firme e forte. Como sempre a transparência foi o ponto forte do encontro. Texto e fotografias Celma Lavaquial Capeche