quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Blog Reporter de Crime

Paes: motoristas devem denunciar e não pagar flanelinhas
Perguntado como o cidadão carioca deve lidar com uma das maiores pragas da cidade - o flanelinha - o prefeito Eduardo Paes afirmou ao blog REPÓRTER DE CRIME que o motorista deve denunciar e não pagar os guardadores clandestinos, mas reconhece que nem sempre isso é possível. Ele fez a afirmação ao deixar ontem à tarde o edifício do GLOBO, onde foi apresentar aos jornalistas o projeto de revitalização do Porto do Rio, que promete uma revolução no Centro da cidade. - Flanelinha é uma questão cultural, mas o Choque de Ordem já tirou mais de 200 deles de circulação - afirmou o prefeito, que aplaudiu a iniciativa (raríssima) da Polícia Civil do Rio, que fez ontem uma megaoperação para espanar os flanelinhas da Zona Sul da cidade.
Como a Guarda Municipal não se mete nesse assunto, a única saída é denunciar à polícia. Mas cuidado para não chamar o PM mais próximo, que pode estar mancomunado com o flanelinha de plantão (ninguém estranhou por que a operação foi feita só pela Polícia Civil?). O ideal mesmo é recorrer ao Disque-Denúncia (2253-1177), que serviu de base para a operação policial realizada ontem. A polícia precisa fazer desse tipo de operação uma rotina. De um total de 120 flanelinhas detidos, 53 foram autuados por exercício ilegal da profissão, mas se houver quem tenha coragem e denuncie, eles podem ser enquadrados no crime de extorsão, que é mais grave.
Assim como já foi feito com o mapas de crime do blog e da desordem urbana, vamos ajudar nossa cidade a ser maravilhosa outra vez e as autoridades a enfrentar o problema dos flanelinhas. Quem quiser, pode enviar para o e-mail
reporterdecrime@globo.com a localização de guardadores clandestinos ou suspeitos de envolvimento com crimes ou atividades ilícitas nas ruas (sua identidade será preservada). Informe se há guardas municipais, policiais ou unidades da polícia nas proximidades de onde agem esses flanelinhas para que possamos também cobrar do poder público uma repressão mais constante contra essa atividade ilegal. Lembre-se que o "guardador do bem" pode se candidatar a uma vaga na Embrapark, a empresa que administra as vagas na Zona Sul, ou mesmo junto ao Sindicato dos Guardadores. O que não pode é ficarmos reféns de uma máfia que, sem cerimônia, loteou as ruas da cidade e ainda por cima impõe as tarifas de acordo com a cara do "cliente".

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