terça-feira, 29 de setembro de 2009

RUA URUGUAI: A NOVELA DO DESPERÍCIO



A Rua Uruguai na Tijuca se transformou numa novela. Na verdade, num "vale a pena ver de novo". Uma sensação de "deja vu", como se eu já tivesse visto esta situação dezenas de outras vezes. Aí está um grave problema do Rio de Janeiro. Qualidade em serviços. Ou será mesmo que devemos acreditar naquilo que ouvimos que o interessante é ficar refazendo, pois se torna mais rentável? Bom, não vou acreditar nisso para me sentir melhor.
Mas quando passo pela Rua Uruguai, penso: Aqui estou eu, enfrentando um engarrafamento e mais 1 hora até a Barra para trabalhar justamente para pagar meus impostos para que seja feito isso com o meu dinheiro?
Tudo bem, isso acontece em quase todas as ruas que são "reformadas". Mas melhor pontual para não perder o foco.
6 meses antes de mudar a Gestão, a obra se iniciou. Fizeram toda a raspagem do asfalto. Até aí, impressionante. Algo difícil de ver realmente. Pensei: finalmente algo está sendo feito, mesmo só em um trecho da via. Muda-se a Gestão. O carioca, detentor do poder de eleger, fica de mãos atadas. A Obra pára e a Rua Uruguai se transforma em um verdadeiro canteiro de obras. Tudo bem asfaltaram, mas acabamento.. o que é isso?
5 meses após a posse do novo Gestor e muitas reclamações depois, o que chamam de "conclusão da obra", foi feita. Resultado:
FAIXAS:
A Rua Uruguai foi mal pintada, onde as faixas finas e suaves começam a se desgastar. Ao contrário da Av. Atlântica onde as faixas são refletivas e possuem um dedo de massa. Tudo bem estamos falando de Zona Norte....
Faixas laterais? O que é isso? Bom, na Av. das Américas, que também foi reformada, colocaram faixas refletivas e as faixas laterais para dar referência ao motorista do que é meio fio e o que é rua. Tudo bem estamos falando de Zona Norte. A recente faixa de pedestres quase não existe mais.
POSTES:
Bem na primeira curva de quem dobra a Barão de Mesquita, a atenção deve ser redobrada, pois um poste está bem ali. Seguindo à mesma calçada, outros tantos continuam fincados no asfalto. Interessante...
BURACOS:
Mal terminaram as "obras", ou o que a Prefeitura entende como término, vazamentos e buracos começaram a aparecer no asfalto novo. Quebra daqui, quebra dali, coloca tampões aqui, o tampão afunda e mais buraco ali. Haja suspensão, haja pneu.. bem em frente a um ponto de ônibus, parece que o asfalto está puído. Perto das Sendas, um remendo já decora a rua e pouco antes, um tampão de ferro esconde um buraco aberto para sei lá o que. Hoje, tapearam com um pouco de asfalto, mas pela foto, dá para se ter uma noção do que os motoristas passaram nos últimos dias.
BUEIROS:
Bom, isso deve fazer parta da escola de ensinamento de como asfaltar uma rua, pois é normal encontrarmos ruas assim. O nome disso: preguiça! Afinal, tenho certeza de que as obras não são fiscalizadas e feitas por operários sem formação ou treinamento e acham que jogar a brita e passar o rolo resolve tudo. O resultado é um "quica-quica" sem tamanho. No máximo, ficamos em zig-zag desviando e claro, assustando os motoristas ao lado.
Tudo bem que já foi noticiado, publicado, reclamado e sabemos que já gastaram quase R$ 900 mil (?????) nesta obra prima.. E que precisam de mais R$ 100 mil para concluir.. Bom, eu vou morrer sem entender como asfaltar 800 metros rua custa um milhão... Afinal.. tudo o que é feito custa "milhão"... enfim... mesmo gastando esta FORTUNA do bolso do contribuinte, ganhamos de presente uma rua que não consegue durar 6 meses. Tudo bem era querer muito que aproveitassem a obra e trocassem o encanamento velho. Então vamos nos contentando com mais remendos e esta colcha de retalhos que se chama Rio de Janeiro..

João Carlos

sábado, 26 de setembro de 2009

Violência instaurada

É senhores, Será que chegamos ao nosso limite tolerável? Bom, tolerável mesmo acho que não é bem a palavra, pois não é compreensível que se tolere qualquer tipo de violência. Afinal, com que direito alguém pode praticar qualquer tipo de agressão a outrem? Isto na teoria soa muito bem, mas na prática.... bom, basta viver algumas poucas horas no Rio de Janeiro ou simplesmente ler os noticiários para entender um pouco como funciona esta prática. Há quem diga que a violência está em todo canto do mundo, que na cidade X tem, na Y também? Bom, estamos nivelando a nossa Cidade muito por baixo. Afinal, estamos falando de uma cidade rica, que sempre exaltou o turismo, praias, comércio, indústrias, fábricas... o seu petróleo... mas que ao mesmo tempo, maquia uma realidade triste, violenta e que aos poucos vai expulsando seus moradores da "gema", que se vão à busca de uma melhor qualidade de vida. Entra ano, sai ano, entra governo, sai governo e os interesses são sempre os mesmos. Mas neste interesse não estão contemplados a população, a conservação, a segurança. No caso, podemos citar a violência como o fato mais contundente para este êxodo metropolitano. Eu em breve, farei para destas estatísticas. Vamos lembrar alguns casos recentes (bem recentes): Motociclista Ricardo Wagner Neves Silva, de 39 anos, assassinado em Ipanema Médico Paulo Athayde Lopes, de 53 anos, baleado em Ipanema Fabíola escapa de tentativa de assalto no Largo da 2ª feira às 8:20h, mas a manicure Vanessa foi baleada e está em estado grave. Mulher feita refém com granada em farmácia em Vila Isabel. PM mata bandido. Dois policiais do 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), da Tijuca, foram atacados com uma granada e tiros na madrugada deste sábado em Vila Isabel. PM reformado é morto na Penha Motorista leva dois tiros na Av. Brasil a capota. 2º Arrastão seguido no túnel Santa Bárbara 3º Arrastão seguindo na Grajaú-Jacarepaguá 2º ônibus seguido é queimado na Linha Amarela com estudantes da UFRJ Bandido seqüestra mulher no estacionamento do Carrefour e obriga a levar para sua casa Assalto a prédios no Leblon, Copacabana e Tijuca.... Assalto, seqüestro, assassinato, bala perdida.......
Bom, o que falar diante de tanta criminalidade? Apenas que, foram identificados bandidos tais e são do Turano.. outro, da Rocinha, outro do Pavão-pavãozinho, outro do Complexo do Alemão.. ou seja, a escola do crime e o esconderijo estão diante dos nossos olhos. A preocupação do governo é pintar, colocar teleférico e WIFI para as favelas, mas esquecem que se temos hoje 1.000 favelas, temos pelo menos 5 mil bandidos. Se bobear mais do que o efetivo da PM. A Cidade está sitiada e está sendo lentamente engolida dia após dia. Já não temos para onde correr. Se saímos ás ruas, somos alvo. Se estamos em casa, agora somos alvo.. Será que fazer média, resolve o problema de todos? Gostaria de entender porque o COI não enxerga isso e porque existe esta frenética vontade do governo em trazer um evento de grande importância para a Cidade. Que responsabilidade! Legado? Bom, o PAN nos mostrou o que já poderíamos imaginar. Nada foi aproveitado ou está sendo efetivamente utilizado após 2 anos. Segurança teremos "acordos" e o exercito dando conta até o fim do evento. E nossa qualidade de vida, nosso poder como contribuinte. Não somos ouvidos, não mandamos em nada e não temos direito. Direito e dever apenas de pagar! Não tenho direito de sair de casa com segurança, poder escolher onde quero passar e a que horas passar. Não posso ter o carro que desejo, nem o relógio que me cai bem. De que adianta trabalhar se não posso usufruir? De que adianta pagar tributos, se em nada lhe retorna como melhoria, se a Cidade não vê melhoria, se as pessoas não vêem melhorias.. Definitivamente, não posso ter direito a vida aqui. Mas tudo bem.. existirão àqueles que dirão: - Ah não é bem assim, são apenas fatos isolados. A Cidade é bonita, conservada, segura.. Você está exagerando. Me digam... estou?
Leonardo

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Solução para o Ziembinski?

Fechado desde o início do ano, o Teatro Ziembinski está perto de uma solução. Orçada em R$ 400 mil, a obra do teatro deve começar em breve, assim que a prefeitura formalizar a compra do teatro, que pertence até hoje ao ator e diretor Walmor Chagas, que o fundou em 1988.
— Preferia continuar alugando o espaço, mas, como a obra foi orçada num preço tão alto, a prefeitura sinalizou o problema. Construí o Ziembinski com muito amor. É minha homenagem ao teatro. Prefiro isso a tê-lo de portas fechadas — conta o ator, por telefone, de Aparecida do Norte, cidade paulistana onde está vivendo. — A prefeitura não paga o aluguel há quatro meses. Propus a venda como solução, embora quisesse ter o espaço ainda. Coloquei toda a minha vida ali. O teatro está descuidado por responsabilidade da prefeitura.

Que tipo de atração você quer ver no Ziembinski?
http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2009/09/24/solucao-para-ziembinski-226240.asp

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Mulher é baleada durante tentativa de assalto no Largo da Segunda-Feira

Publicada em 24/09/2009 às 11h55mCBN e O Globo
Uma mulher foi baleada durante uma tentativa de assalto na manhã desta quinta-feira, no Largo da Segunda-Feira, na Tijuca. De acordo com a polícia, quatro bandidos - três homens e uma mulher -, que estavam em duas motocicletas, tentaram roubar um carro, mas a motorista teria reagido, e os bandidos atiraram. A motorista disse em seu depoimento à polícia, na 18ª DP (Praça da Bandeira), que não viu dois dos quatro bandidos. Eles estariam atrás do carro e dispararam quando a vítima reagiu, buzinando muito e dando ré. Uma manicure que passava pelo local a pé foi ferida e está em estado grave. Ela está sendo operada no Hospital Souza Aguiar. Segundo os médicos, seu estado de saúde é delicado.
(Veja mais fotos do local do crime)
A motorista, a estudante de fotografia Fabíola Moraes, contou em seu depoimento que estava indo para a faculdade Estácio de Sá quando foi abordada num sinal da Rua São Francisco Xavier esquina com Haddock Lobo por dois homens armados que estavam numa motocicleta. Eles pediram para ela abrir o vidro. A estudante não obedeceu e deu uma ré no carro. Neste momento, dois outros bandidos que estavam em outra moto atiraram contra seu carro, um Xsara Picasso preto. Ela abaixou-se e não foi ferida. Foram disparados mais de dez tiros de pistola. A manicure Vanessa Matos Ramos, de 29 anos, que seguia para o trabalho no momento do tiroteio acabou sendo atingida na barriga e no braço. Ela estaria indo fazer a unha de uma cliente que mora na Tijuca. Vanessa tem dois filhos.
De acordo com informações da Rádio CBN, a manicure foi socorrida por uma pessoa que passava pelo local e levada, inicialmente para uma clínica particular na Rua São Francisco Xavier. Logo depois ela foi transferida para o Hospital Souza Aguiar, no Centro. De acordo com parentes, o estado de saúde de Vanessa é grave. Segundo a polícia, os bandidos teriam fugido logo depois em direção ao Morro do Turano.
O crime foi no mesmo local onde, em julho,
um soldado do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi morto por bandidos durante uma tentativa de assalto . O policial militar Ênio Roberto Santiago dos Santos, de 32 anos, motorista do comandante do Bope, coronel Alberto Pinheiro Neto, foi baleado na nuca e no ombro ao tentar impedir um assalto na porta do Colégio Santa Terezinha.
De acordo com a polícia, o casal de noivos Alessandra Mendes e Jorge Vanzelote Barquete foram rendidos por um ladrão a pé e armado. O policial, que viu a cena, teria reagido. Houve troca de tiros e o PM acabou sendo baleado. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
No início da semana, o presidente da Federação dos Motoclubes do Estado do Rio (FMCRJ), Carlos Ferreira, o K-2, esteve com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, pedindo que o governo estadual aprove o projeto do deputado Nilton Salomão, que propõe o aumento da frota de motocicletas nos batalhões da Polícia Militar.
- Crimes praticados por bandidos que usam motos só serão combatidos com eficiência quando a PM possuir um número razoável de policiais usando motocicletas no policiamento ostensivo do Estado do Rio. Como a motocicleta tem mobilidade muito maior que um carro, uma eventual perseguição só terá sucesso se for feita por policial motociclista - disse Ferreira.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

No domingo, fui passear no final da Rua Sabóia Lima, um lugar muito bucólico, mas o que pude constatar foi o abandono da praça e a poluição de um riacho. A água vem limpa da reserva da Cedae, mas ao chegar no fim da Saboia Lima, uma ligação joga esgoto no riacho, deixando-o sujo.
Celma Capeche

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Buracos e mais buracos e outras coisas mais...

Não é novidade para ninguém saber que a região da Tijuca anda cheia de irregularidades e desordens urbanas, e, também, que elas se concentram em suas principais vias. Entretanto, muitos não circulam pelas vias internas e menos conhecidas do bairro, diminuindo sua visibilidade e facilitando sua calamidade. É o que acontece na Travessa Frei Rogério, uma ruazinha estreita de casas, nas proximidades da Rua Santa Sofia e Major Ávila: há, aproximadamente, um mês, abriu-se uma cratera na pequena via e até agora nada foi feito. Vale lembrar que a rua é estreita, portanto, os poucos carros que passam pela Frei Rogério se imprensam, ainda mais, a partir do momento onde uma cratera compromete a locomoção dos veículos. As consequências, já se sabe: um carro demora para passar, outro chega atrás, buzina, chega uma kombi, e buzina também, e o que seria uma rua tranquila, residencial e extremamente silenciosa se transforma em um verdadeiro caos urbano.
Além disso, há muito mais de um mês, um carro Parati branco fora abandonado em frente ao número 92 da Frei Rogério. O automóvel está destroçado, sem seus vidros, com ferrugens, o interior do veículo é repleto de poças d'água, sujeira e um cheiro, às vezes, degradável. Vale lembrar que o verão é a próxima estação, ou seja, tempo de calor e de mosquito da dengue, e o Parati branco será o palco mais apropriado para a desenvoltura do Aedes aegypti se ninguém fizer nada - e, desta vez, não depende de nós moradores, e sim dos órgãos responsáveis para a remoção desta carcaça.
Para finalizar, notei um detalhe bastante curioso: os dois últimos algarismos da placa do automóvel foram sagazmente arrancados, para dificultar sua identificação.
É... Essa galera não é nem um pouco boba!
Um abraço! Pedro Paulo Bastos

O grito dos antenados

Enviado por Jorge Antonio Barros - 20.9.2009 13h01m -novas mídias
Com o objetivo de atender o alto nível dos nossos leitores - sobretudo aqueles que, de alguma forma, se expõem na caixa de comentários - este é um blog que costuma estar antenado com as novas mídias e suas possibilidades. O GLOBO está lançando a campanha "Nós e você; já são dois gritando", no qual cria uma espécie de megafórum, onde propõe um debate sobre os problemas que incomodam muita gente em grandes cidades como o Rio. Eu disse que este blog está antenado porque do total de 32 temas propostos pelo site do GLOBO, 13 são relacionados à justiça, segurança pública e criminalidade, que já são tratados diariamente pelos leitores do blog REPÓRTER DE CRIME.
Sem muito esforço a grande maioria dos leitores deste blog tem apresentado na área de segurança pública ideias, sugestões e propostas que se fossem apreciadas com mais carinho pelo poder público certamente estaríamos numa situação melhor do que a atual, nesse campo. Com certeza os leitores do blog estão aptos a participar do
"Dois gritando".
No topo da lista dos temas estão Arrastão, assalto e bala perdida, apenas três dos temas com os quais lidamos aqui. Você escolhe o assunto e participa comentando, respondendo, discordando, concordando ou simplesmente compartilhando uma história ou uma experiência sua ou de alguém próximo. O ambiente virtual será obrigatório para autoridades empenhadas em resolver os problemas ou pesquisadores preocupados em fazer análises mais próximas da realidade das ruas.
Quem não estiver satisfeito com os temas propostos, ainda tem a chance de sugerir aquele que lhe interessar, mostrando que a interatividade não tem limite. Outro detalhe importante é que o leitor poderá botar a boca no trombone enviando mensagens para o megafórum diretamente do Twitter. Basta, ao final de seu post, acrescentar o seguinte texto: #doisgritando.
Proponho que todos participemos dessa corrente do barulho. Um barulho do bem, a serviço da sociedade. Vamos unir todos os gritos, dos excluídos, dos incluídos, dos preocupados, dos relaxados, dos solidários, dos que acreditam que é possível, sim, além do voto, criar uma cultura de participação e mobilização popular para enfrentar os problemas que afligem a maioria da sociedade. Esse movimento pode se transformar num grito de independência. Vamos nos livrar de ser apenas audiência.

Retirado do Blog Reporter de Crime

domingo, 20 de setembro de 2009

Cedae conserta vazamento na Rua Haddock Lobo

Em resposta ao Eu-Repórter enviado por Claudia Regina Figueiredo sobre vazamento de água na altura do número 323 da rua Haddock Lobo, na Tijuca, a Cedae informou que os técnicos da equipe do setor de manutenção executaram o conserto da tubulação nesta quinta-feira, dia 17. (link da resposta)

IBDD fará manifestação pública sobre acessibilidade nesta segunda

Para marcar o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, em 21 de setembro, o Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiencia (IBDD) fará manifestação pública, das 10h às 12h, e lançará outdoor com contagem regressiva para a concessão de alvará somente para o estabelecimento que comprovar ser acessível às pessoas com deficiência. Essa é a mais recente conquista do Instituto, por meio de ação civil pública, que deve ser cumprida pela Prefeitura do Rio a partir do dia 1º de dezembro.
O encontro será na calçada da Avenida Presidente Vargas, altura do prédio conhecido como “Balança mas não cai”. O fundamento da manifestação é o direito de ir e vir, base de toda democracia.
O IBDD conseguiu a liminar em 22 de julho de 2009, por meio de ação civil pública, na 3ª Vara de Fazenda Pública, com o processo número: 2008.001.403422-5. Como a juíza Nathália Calil Miguel Magluta concedeu 90 dias para o município do Rio se adequar a essa nova condição, a partir de 1º de dezembro de 2009 não poderão ser expedidos alvarás de funcionamento sem que o estabelecimento requerente comprove estar acessível às pessoas com deficiência. A multa será de R$ 5 mil por ato de descumprimento comprovado.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Buraco já completou um mês na Rua Haddock Lobo


Vários moradores da região já entraram em contato com a Cedae, inclusive eu, informando sobre este vazamento na Rua Haddock Lobo, em frente ao nº 323, porém ninguém apareceu ainda. O buraco já completou um mês. Devem estar esperando acontecer um grave acidente.
Claudia Figueiredo.

Pânico no Zuzul Angel





É muito triste. São acontecimentos como estes que me fazer cada vez mais amadurecer a minha vontade de sair do Rio. Ontem, passei por este mesmo local talvez 30 minutos antes.
Se foi assalto ou não, arrastão ou não, o que vemos é uma população apavorada. Uma população com medo de qualquer barulho pois está tudo se tornando tão rotineiro. As motos dos bandidos andam "estalando" dentro dos túneis simulando barulhos de tiros. Eu mesmo já vi 15 ao mesmo tempo passando no Rebouças estalando como se tivesse um botão para fazer este estouro. O susto é instantâneo.
O mais triste é quando abro o jornal e leio: arrastão no Rebouças, arrastão no Santa Bárbara, arrastão na Pinheiro Guimarães, arrastão na Automóvel Clube, arrastão na Av. Brasil, Linhe Vermelha, Linha Amarela... Assalto à apartamento (nova modalidade), professora ferida por pedra jogada de passarela na Linha Amarela (nova modalidade cruel), enfim.... o que esperar agora?
Eu quando saio de casa com alguma coisa valiosa no carro, antes de ir para outro lugar, passo em casa para deixar meu bem e tornar a sair, para que se eu for roubado meu prejuizo não seja maior. Olha só a que ponto chegamos.
Esta é a Cidade as Olimpiadas 2016 que tanto querem e tanto escondem do COI? Esta é a Cidade que vai abrigar jogos da Copa? Já sei, vão maquiar a Cidade, fazer alguns "acordos", colocar o Exercito e claro, a Cidade passará 3 semanas numa tranquilidade ímpar.. depois volta tudo ao normal.
Não é isso que quero para a minha vida e para meus filhos. Se hoje, com 30 anos, ainda não tenho filhos, muito se deve ao medo de colocar uma criança numa Cidade tão violenta.
Não adianta dizerem que não é bem por ai, que na Europa também é assim. Sinto muito, mas assim não é. Crimes existem, violencia também, mas este estado de sitio em que vivemos, não vemos em muitos lugares não. Uma cidade onde você deve pensar onde passar, se programar por conta de horario, deixar seu carro em casa e ter que andar de taxi por medo.
Ontem, minha prima teve seu Fiat Uno arrombado em Botafogo. Graças ao Multi-lock, o carro não foi levado, mas a crueldade foi tanta, que destruiram o carro inteiro por dentro, capô, enfim, a ponto de nem ligar mais.. o choro incontrolavel dela nos mostrou o quão impotentes somos e o quanto de prejuizo ganhamos por morar no Rio de Janeiro.
É senhores, Rio 2016, 1.000 favelas.. não sei quantos mil bandidos, Juiz liberando bandido perigoso.. tiro pra lá, tiro pra cá, operação aqui, mortes, arrastões, sequestros...
Cuidem de seus cidadãos, eles não merecem tanto desprezo e demagogia.
Sem mais,
Leonardo
Grupo Grande Tijuca

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Bairro Maracanã - abandono e decadência




Senhores,
Ainda nos dias de hoje fico perplexo com tamanha falta de pulso e vontade de mudança dos senhores em prol da melhoria da qualidade de vida dos moradores da região. Moro na Rua são Francisco Xavier entre a Rua Luis de Matos e 8 de Dezembro. A noite, parece um filme de terror. Um bairro cujo nome ficou conhecido mundialmente devido ao "palco" do futebol brasileiro e que será um dos principais estádios da Copa de 2014.
Hoje, uma região abandonada, entregue à decadência. Não vou aqui falar só péssima qualidade do asfalto, da enormidade de carros que param nas calçadas, da total baderna e falta de controle em dias de jogos onde até carro em frente à minha ficam estacionados. Mas também, da sujeira, da falta de conservação, da iluminação deficiente. Todos os dias sou abordado por pedintes lavadores de parabrisas ou aprendizes de malabaristas que insistem num "trocado". Somos alvos de ameaças, xingamentos e muitos deles, nitidamente drogados.
A Rua Luis de Matos, esquina com são Francisco Xavier é cheia deles. No cruzamento da Rua São Francisco Xavier com Marechal Rondon, onde fica o retorno e entrada para Rua 8 de dezembro (com fotos em anexo), outros tantos lavadores e pedintes ficam ali, sujando seu carro e insistindo no tal trocado. O mesmo acontece no cruzamento com a 28 de Setembro, onde somos forçados a parar afastado do sinal. Prox, a minha residencia, todos os dias familias dormem nas calçadas. O lixo é todo revirado e deixa um rastro de sujeita por toda a via. Não existe policiamento.
No retorno localizado ainda neste trecho, um reboque particular (fotos em anexo) simplesmente adotou metade do retorno como seu estacionamento. As vezes o mesmo sai para um "serviço", volta e estaciona ali. Qualquer desavisado, qualquer dia vai provocar um acidente assim que efetuar a curva. Ali ainda é rua. Pode parar e se achar dono daquele pedaço de esfalto?
Quem necessita de ônibus para trabalhar, vive um verdadeiro pingue-pongue de ponto de ônibus pois nem sempre os motoristas param nos pontos certos. O Asfalto é o pior possivel. As calçadas, destruidas. Em frente ao meu prédio, existiam duas barreiras de concreto, destas comuns de calçada. A última, foi destruida ha 2 semanas e agora facilita à parada em cima da calçada, quase invadindo a entrada da garagem.
Estranho que além de ser um bairro em evidência, comporta uma das maiores faculdades da Cidade.
É um total abandono. Se eu for um pouco mais pra frente, em direção à 24 de Maio, nota-se o que resultou o trecho até o Viaduto da Mangueira, onde literalmente a irregularidade e a favela tomou conta do asfalto, com lojas de peças de carros, oficinas, bares e a ocupação descarada de uma das faixas de rolamento (se é que é possivel ver faixas de rolamento). com fotos em anexo.
A Radial Oeste é logo ali, ha 5 Km da Prefeitura.. principal via de ligação entre o Centro e Zona Norte.
Esta é a região palco da Copa? Será que só vamos ter melhorias proximo à Copa e somente por causa dela?
Onde está o controle, a urbanização, a segurança? Policia, somente em dia de jogos e somente fazendo figuração pois a quantidade de bandalha é tanta e tudo acontece na frente de quem deveria reprimir.
Não satisfeito com toda esta calamidade, somos obrigados a conviver com os frequentes, diários e intensos tiroteios vindo da Mangueira.
Será que a região, principalmente esta área, não merece um pouco de atenção? Será que nosso único dever é pagar tributos?
Algumas fotos em anexo, retratam esta decadência e omissão.
Sem mais,
Leonardo (Grupo Grande Tijuca)

Quem não conhece a Rua São Miguel?




Provavelmente grande parte das pessoas que utilizam o Alto da Boa Vista conhecem. Outra grande parte de mora por ali ou trabalha, também conhece. Ainda sim, aqueles que utilizaram a via ha tempos atras, mas não fazem ideia do que se transformou uma rua comum do bairro e de importância ímpar, para ligação da Tijuca ao Alto da Boa Vista.
Talvez pessoas como eu, que a utiliza diáriamente, duas vezes por dia e provavelmente mais de 500 vezes em 1 ano, possa enumerar perfeitamente o retrato chocante de uma Cidade abandonada pelo poder público, e que deixa tudo correr solto, sem lei, sem ordem e sem regras.
Hoje, discute-se bastante sobre Favela Indiana e Borél. Esta Rua, corta exatamete estas duas comunidades. Assim, podemos observar o que as próprias comunidades fazem com a sua região, com a total falta de apoio do poder publico.
Uma rua de mão dupla, com apenas uma faixa para cada lado. Sinalização? Esqueça. Ordem, respeito, educação, conservação, segurança? Esqueça. No local, existe uma passarela, haja vista que não há sinal. As pessoas, idosos e crianças insistem em atravessar na frente dos carros. Moto-taxis, são que nem praga. Andam apagados, alguns com faróis na cor vermelha e em zig-zag. É um sobe e desce louco cortando a via na contra-mão sem se preocupar com os carros. Em muitas vezes (quase sempre), os carros são obrigados a revezar em uma pista por conta de caminhões da Comlurb, ônibus e Transporte Pirata. O recuo para os ônibus, são tomados por carros estacionados. As calçadas, também tomadas por carros, oficinas, gelareiras, entulhos e conteiners. Carros abandonados, podemos contar por alto pelo menos uns 7. Carros param em ambos os sentidos, deixando praticamente o "meio" da via para o transito de veiculo nos 2 sentidos.
Muitas vezes à noite, somos obrigados a ficar parados atras de ônibus ou vans, se tornando algo perigoso, propicio a assaltos devido à localização e iluminação deficitária do local.
Qual solução os senhores me dariam? Para não trafegarem por aquela região? Sinceramente eu jamais poderia esperar uma solução como esta.
As condições do asfalto são péssimas. Animais na pista são frequentes. No dia 09/09/09, por incrivel que pareça, um CAVALO, passeava tranquilamente no meio da rua, proximo a subida do morro e justamente na área carente de iluminação. Lembram do cavalo na Av Brasil recentemente? Foi a primeira coisa que pensei, depois do susto e da freada.
Notamos claramente que favela não é apenas o lugar pobre e sem recursos que a população constroi nas barbas da Prefeitura, mas também o lugar em volta transformado por quem mora nela. O que dizer para pessoas que moram ali ha 30 anos, e hoje não conseguem vender seus imóveis nem pela metade do preço e pagam IPTU como se fosse Zona Sul. Dêem uma lida nos classificados e vejam o preço dos imóveis da Usina.
Porque uma rua comum ao bairro (e não da comunidade), se transformou em área de risco, totalmente imunda e decadente?
Este é o retrado da Usina, que não vê sequer algum politico se pronunciar a melhorar. Só a Zona Sul merece atenção? Há 1 mês atras não houve uma mega operação e conseguiram prender o tal "Rococob" chefe do tráfico? Então, o que faltou para "ocupar" o Borel e ai sim começar um trabalho de urbanização da área, segurança e ao mesmo tempo começar um trabalho para mudar a vida das pessoas que moram nestas comunidades?
A Conde de Bonfim, na mesma altura, já está entrando para o mesmo caminho. Parece que não há vida, não há comércio, não há valorização. O que vemos é sujeira e predios metralhados.
Senhores, o mal da Olimpiadas, é que o foco da administração da Cidade se concentra em um unico setor. Administrar não é fácil, mas quem aceita este desafio, deve saber como funciona e deve saber que o trabalho não é fácil, será cobrado, e precisa ser feito. Estamos entrando em 2010. Se não começar agora, mal chegaremos a 2020. Teoricamente, se o Estado me der condições, terei mais uns 50 anos de vida. Terei filhos e netos e juro, que não é este legado que gostaria de deixar para eles.
PS: Fotos em anexo. Apesar do risco em bater as fotos, não pude deixar de registrar algo incabível como situações como estas.
Sem mais,
Leonardo (Grupo Grande Tijuca)
Em breve, City Tour da Desordem 2.
Matérias já publicadas:
Os problemas da Rua São Miguél
http://oglobo.globo.com/participe/mat/2009/07/08/internauta-enumera-problemas-da-rua-sao-miguel-na-tijuca-zona-norte-do-rio-756731005.asp
Os 5 maiores problemas da Grande Tijuca
http://oglobo.globo.com/rio/bairros/posts/2009/07/05/os-cinco-maiores-problemas-da-grande-tijuca-201599.asp

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mais alguns casos de omissão do poder público


Senhores,
Mais alguns casos de omissão do poder publico, obras mal feitas, falta de repressão à estacionamento irregular, falta de conservação, manutenção, ordem em dias de jogos (olha a Copa!), correção de problemas e conclusão de obras.
Os nomes das fotos já dizem de qual localidade pertence.
Rua Uruguai:
Obra mal feita. Bueiros em desnivel atrapalha a vida dos motoristas, danificando seus veiculos e ainda podendo causar acidentes ao desviar dos mesmos. Remendos já são vistos, pequenos buracos e atualmente, um tampão de metal cobre um buraco. Lembrando que o tampão já está em desnivel, devido ao peso dos carros e ônibus. Mais uma obra mal feita, onde foram gastos quase R$ 1 milhão e não foi terminada.
Alto da Boa Vista:
Sempre ganhando novos remendos e "lombadas". Toda irregular do inicio ao fim, misturando o concreto original com o asfalto de péssima qualidade, aplicado de qualquer maneira por operários sem a menor preocupação com um trabalho bem feito, já que não existe fiscalização. No trecho de descida em direção à Barra, pelo menos 20 postes novos estão cravados às Margens da via há pelo menos 1 ano e ali ficaram. Nada foi feito e enquanto isso, o Alto sofre com a escuridão em diversos trechos. O Abandono, também pode ser visto em algumas construções sem uso.
Os ônibus da Tijuquinha 234 / 233, apesar de não terem a menor condição de subir a via, mantendo-se aos 15km/h com seu peso e fraco motor, é o principal causador da lentidão na via. Não apenas pela falta de força, mas por enguiçamentos diários como na foto, deixando à sorte dos motoristas à mercê de cada um.
Estacionamento Irregular:
Não é preciso andar muito para ver que a falta de educação dos motoristas, os famosos "espertinhos", que acham que como não tem onde parar, param na calçada mesmo. A repressão nem sempre é vista pois sendo apenas pontual, não resolve o problema. Enquanto isso, as calçadas vão sendo destruidas e o pedestre perde cada vez mais seu espaço. Essa conta, a Prefeitura depois cobra dos Condominios.
Ônibus:
Frequenteente vemos onibus ocupando as 3 faixas de rolamento da Rua São Francisco Xavier, onde deveriam apena ocupar a da direita. Desta maneira, o onibus que está no meio, fecha o da direita para deixar ou pegar passageiro, impedindo o trafego dos demais onibus e carros, tumultuando a via. Ordem? Onde?
Dia de Jogo:
A proibição do estacionamento no entorno do Maracanã, só transferiu o problema para das demais ruas do bairro e de Vila Isabel. Desta maneira, "guardadores" de coletes laranjas se espalham pelas ruas sem a menor preocupação, numa concorrencia com os da Cet Rio que pouco podem fazer. Em ruas transversais, a calçada se torna a melhor opções com o aval destes "laranjinhas". O controle dos torcedores mostra que não temos condição nem de manter os mesmos nas calçadas. Mais de 1 faixa é invadida por eles, correndo o risco de serem atropelados e ajudado a causar grandes engarrafametos na via. Copa do Mundo? Pago pra ver!
Conservação/Manutenção:
Diversos sinais estão com suas lampadas queimadas. Sejam elas a vermelha, verde ou a amarela. Alguns sinal, possuem iluminação fraca e outros, virados para outra direção. Faixas de rolamento e de pedestres vão sumindo por desgaste ou ficando abaixo de remendos. algumas ruas, nem as possuem. Asfalto ruim em 90% das ruas da Região, solavancos e "costelas" completam o motivo para a criação da "Operação Asfalto Liso"
Moradores de Rua:
Tiram da Zona Sul, jogam na Grande Tijuca. em uma das fotos, abaixo de uma marquise d eum predio na Rua Pereira Nunes prox. ao Shopping Tijuca, pelo menos 6 dormem na calçada. Cena que é facilmente encontrada em diversas localidades. Durante o dia, os mesmos se concentram em portas de bancos e sinais de transito.
Senhores, o que mais podemos fazer além de mostrar o que está errado e mostrar que estamos atento. Estamos ensinando a pescar e "pagando" a pescaria, mas dar o peixe, aí não cabe à nós.
Estamos de olho..

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Construção irregular embargada no Rio Comprido cresce a todo vapor


A construção que deu início a essa desordem, é uma borracharia que fica na Rua Barão de Itapagipe, 329, e segundo a Subgerência de Licenciamento e Fiscalização 2, da SMU, o imóvel possui processo de embargo nº 02/275.056/2008, com vários autos de infração extraídos (nºs 05334, 305128, 457001). Esse comerciante possui, ainda, processos na Dívida Ativa do Município sob os numeros, 2001.120.000088-3, 2003.120.026345-0, 2004.120.007014-4, 2001.120.031897-4, 2003.120.062656-9, 2006.120.047948-8 (fonte: WWW.tj.rj.gov.br).
Consta ainda, para o local, o Laudo de Vistoria Administrativa nº 001/2009. Esse Sr. Libério, não bastasse construir em local proibido, fez de seu estabelecimento um edifício de três andares e lojas para locação e sem que recolha impostos para isso.
Nesta mesma rua, Barão de Itapagipe, outras edificações irregulares se juntaram a primeira, junto e antes do nº 353, esquina com Rua Joaquim Pizarro, cujo processo de embargo é o de nº 02/275.110/2009 em nome do Senhor Proprietário e Laudo de Vistoria Administrativa nº 002/2009.
Constam ainda, para a Rua Joaquim Pizarro s/nº casa 1, esquina com Rua Barão de Itapagipe, processo de embargo nº 02/275.117/2009 e para a Rua Joaquim Pizarro s/nº, casa 2, processo de embargo nº 02/275.118/2009.
Ressaltamos que essas construções não estão paralisadas, conforme ordem de embargo, e crescem, a olhos vistos, diariamente. Alertamos ainda que nessa localidade o índice de assaltos também aumentou muito, visto que é saída da favela da chacrinha e alguns elementos se utilizam dessa passagem para se esconder.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Resposta da Guarda Municipal quanto a carros estacionados nas calçadas da Tijuca

From: Assessoria de Comunicacao - GM <ascgm@pcrj.rj.gov.br>Date: 2009/9/9

NOTA - A Guarda Municipal do Rio de Janeiro informa que atua diariamente na Praça Saens Peña, na Tijuca, onde foi feito o flagrante do leitor Renato Fraga. De janeiro a 03 de setembro de 2009, a GM-Rio infracionou 599 veículos estacionamento irregularmente sobre a calçada da praça.
Com relação ao guarda municipal visto no local, esclarecemos que o agente é de controle urbano e não de trânsito, o que nada impede que entre em contato com o Grupamento Especial de Trânsito responsável pela área informando as irregularidades de trânsito. Caso fique comprovada a inoperância do guarda, ele será punido conforme regimento interno da Guarda Municipal.
Para denúncias, reclamações e sugestões, a GM-Rio disponibiliza o Disque Ordem (153), que funciona 24 horas, e a Ouvidoria da Guarda pelo www.rio.rj.gov.br/gmrio, pelo telefone 3295-5640 (segunda a sexta, das 9h30m às 17h).

Rio de Janeiro, 9 de setembro de 2009

Assessoria de Comunicação da Guarda Municipal do Rio de Janeiro

Mais Carrefour Tijuca no Globo de hoje

Alternativas ao Carrefour Moradores da Indiana preferem ser reassentados em terrenos mais próximos de sua atual residência
Por Gabriel Mascarenhas gabriel.masearenhas@oglobo.com.br
Se vizinhos do antigo Carrefour, na Rua Conde de Bonfim, na Usina, não querem que as três mil pessoas da Favela Indiana sejam reassentadas no imóvel do supermercado desativado, moradores da comunidade também não se animam com a possibilidade. De acordo com a Associação de Moradores da Indiana, 0 endereço não e 0 ideal para a construção do conjunto habitacional que pode abrigá-los, conforme planeja a Secretaria municipal de Habitação. Conforme disse ao GLOBO- Tijuca 0 secretario municipal de Habitação, Jorge Bittar, 0 antigo Carrefour e um dos destinos possíveis para 0 reassentamento. Para Francisco dos Santos Silva, presidente da associação, no entanto, ha duas opções melhores, por serem mais perto da Indiana do que 0 Carrefour: um estacionamento na Rua Ary Kremer acesso a comunidade; e um imóvel na esquina das ruas São Miguel e Carolina, onde havia uma clinica medica. - 0 Carrefour seria a ultima alternativa. Nos propusemos ao secretario Bittar que parte dos moradores fosse removida para 0 terreno do estacionamento e 0 restante, para a antiga clinica, pois nenhum deles tem capacidade para abrigar todo mundo - afirma 0 líder comunitário. Depois de transferidos para 0 conjunto habitacional, cada morador pagara R$ 50 por mês ao longo de dez anos, ate quitar a divida da nova moradia. A proposta e vista com bons olhos pela aposentada Ana Cilda Batista, de 51 anos, 28 deles passados na Indiana. Assim como 0 presidente da associação, ela não considera a loja do supermercado 0 local mais atraente. - Eu quero um lugar bom para todos da Indiana e sei que a gente não pode fazer grandes exigências. Moramos num lugar resultado de posse, invasão, que não e nosso. Mas isso não quer dizer que a gente não tem direito a uma moradia digna. Não pode haver preconceito - afirma Ana, numa referencia aos protestos contra a possibilidade de remoção para 0 Carrefour. A idéia de fazer do Carrefour um conjunto residencial revoltou parte dos moradores da Usina, com medo da violência e da consequente desvalorização dos seus imóveis. Eles se manifestaram em posts indignados, publicados no site Bairros.com. Procurado pelo GLOBO- Tijuca, 0 secretario Jorge Bittar preferiu não se pronunciar.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009


Essa é uma casa que fica no Largo da Usina, na Tijuca, no nº 26 e, segundo moradores, é tombada pela Prefeitura. Este imóvel está se desmanchando e seria bom que algo fosse feito com urgência. Ali também estão abrigados comércios variados e sem organização alguma. Por favor, pedimos mais uma vez a atenção da Subprefeitura. Foto de Laura Benevello


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Encontro com o Subprefeito da Tijuca

Representantes do Grupo Grande Tijuca tiveram um encontro com o Subprefeito da Tijuca, Sr. Luiz Gustavo Trotta, na tarde de terça-feira, dia 01 de setembro. Segundo o subprefeito, o espaço do Carrefour não foi confirmado para abrigar a favela Indiana. Existe uma outra área, próxima a essa comunidade, que estaria mais de acordo com o orçamento da Prefeitura, mas que está em negociação.
O grupo levou as diversas sugestões recebidas para o aproveitamento da área e informou ao Subprefeito.
Assim, esse tema Carrefour não está encerrado, e segundo Lei Orgânica do Municipio esses moradores deverão ser removidos para uma área próxima ao lugar onde moram e isso, segundo o Subprefeito, é ponto pacífico.
" (...)Mas gostaria de deixar claro que com relação a mudança/transferência da Comunidade Indiana no momento, são apenas especulações e não há nada definido. A única certeza é a necessidade da retirada desta comunidade daquele espaço e lógicamente a acomodação em outro local. " Luiz Gustavo Martins Trotta

O Grupo Grande Tijuca continuará acompanhando a situação até que seja definitivamante resolvida e apesar de sabermos que o espaço tem um custo elevado, queremos que ele seja bem utilizado em benefício de todos os moradores da região. A área está muito degradada e não queremos que continue assim ou que piore. Estamos de olho!!!

sábado, 5 de setembro de 2009

Ruas do rio... a decadência de uma cidade abandonada

Upa cavalinho... eu fazia isso com meu irmão pequeno, há anos atrás quando o colocava no meu colo. Hoje, bastaria eu colocar ele na cadeirinha no carro e dar uma volta pela cidade..Já fiz dezenas de denuncias e matérias sobre as péssimas condições de rodagem na Grande Tijuca e Zona Norte/Subúrbio como um todo. Já fiz reclamação na Ouvidoria da Prefeitura, já liguei para o Tele-Buraco, mas sinceramente, não resolvem nada e desestimulam a população a correr atrás do que é de direito e do retorno do seu investimento anual com IPTUs e IPVAs.Sabe quando você compra algo e não usa? Vem aquela sensação de arrependimento e que joguei dinheiro fora. Pois é, é mais ou menos assim com os impostos.Quem anda com motoristas, carros caros, blindados, alugados e pela Zona Sul, não tenha a real idéia de quão degradante esta a situação das vias mais importantes da cidade. Não estou nem falando de ruas transversais pequenas, pois esta, nem no mapa estão.Durante 7 meses, todo o domingo fazia o trajeto Maracanã até Marechal Hermes e voltava. Passava por ruas como Radial Oeste, 24 de Maio, Manuel Vitorino, João Vicente, Xavier Curado, Intendente Magalhães, Ernani Cardoso, Suburbana ou Goiás, Buraco do Padre, Marechal Rondon e São Francisco Xavier. É triste a situação. Muito triste..Há pelo menos 3 meses, deixei de percorrer este caminho que fazia todo domingo pela manhã. O caminho das trevas percorrido é o pior possível. Talvez por isso que muito ônibus por ai está caindo aos pedaços e quebrando roda. Já se perguntaram porque ou simplesmente sobrem que sejam consertados e vistoriados?Hoje, 3 meses depois fiz o mesmo caminho e resultado: continua tudo do mesmo jeito e até pior. Diversas crateras já reclamadas, denunciadas e fotografadas como, por exemplo, embaixo do viaduto para acesso à Irajá e inicio da Rua João Vicente estão piores do que antes. Ha 4 meses foram "tapados". Imaginem, o remendo sumiu. Passei por lá e pensei: ué, eu jurava que tinham remendado, mas não há sinal do remendo. Trabalho mal feito e dinheiro público jogado fora.Não precisa ser mestre em engenharia para saber que remendo não resolve e em muitos casos, ele não adere ao péssimo asfalto antigo, muito menos sobre paralelepípedos sem a devida preparação. Buracos antigos, outros novos. Na Rua Manuel Vitorino, alguns foram tapados, mas não vai durar muito, pois foi apenas um trecho. Da Gama Filho até o viaduto de Cascadura é um verdadeiro Rally. Durante o percurso, as vias importantes onde passa toro o tráfego de ônibus, estão sumindo. O Asfalto vai derretendo para os cantos, abrindo crateras e subindo à calçada. Um carro à noite passando despercebido, é acidente na certa. Mas quem se importa? E assim vamos andando.. pela Xavier Curado (via que beira o Campo dos Afonsos e que deve ter uns 1.000 remendos), Ernani Cardoso, Marechal Fontenele, Rua Goiás.....A Rua São Francisco Xavier continua lá.. triste, abandonada, ganhando novos remendos com obras em cima de obras.. Remendo este que você encontra por diversos caminhos da Zona Norte fazendo com que o carro quique e perca estabilidade. Solavancos em cima de solavancos. É um pinote aqui, e um buraco ali. O Alto da Boa Vista é triste. A Grajaú-Jacarepagua, já vi carro sair de traseira de tanta costela que existe nas curvas mal projetadas da violenta via. Acho que isso explica um carro como o meu, com 20 mil km rodados, ano 2008, já ter trocado os 2 amortecedores dianteiros e estar cheio de "grilos", barulhos e estalos. Isso me revolta de uma maneira absurda, pois provavelmente deixei de fazer algo útil ou gastar com algo que eu estaria precisando (afinal, trabalho pra isso). Mas daqui ha pouco o IPVA está aí e ai de mim se não estiver com a vistoria em dia.. Prato cheio $$ para alguns..É um completo abandono e falta de vergonha na cara de quem deveria utilizar o dinheiro público para a melhoria qualidade de vida da população, que não aguenta mais gastar e gastar com manutenção dos veículos e ainda pagar IPVA.A Operação Asfalto Liso poderia fazer este percurso para terem uma idéia da triste realidade. Sabem quando isso vai acabar, nunca, pois qual o interesse político em regiões como esta?1 km de asfalto, custa em média R$ 400 mil (procurem no Google). Só com o que foi gasto com a Cidade da Música, daria para asfaltar 2.000 km de ruas.. Preciso dizer mais alguma coisa? Vergonhoso.. Aliás, acho que deveria ser uma vergonha para quem administra a Cidade, o fato de termos um João Buracão ou Hilda Buracão e uma Operação Asfalto Liso. O Prefeito acha até graça, pois já tirou fotos com o João Buracão cheio de sorrisos e ainda disse que não seria o Prefeito Buracão. A população deveria acordar e cobrar retorno a tudo àquilo que é pago. Urbanização já! O Rio não se resume a 15%. O Rio é Tijuca, Maracanã, Méier, Cascadura, Bangu, Santa Cruz, Bonsucesso, Irajá, Vila Valqueire, Marechal Hermes... Aliás, pelo que eu me lembre, boa parte da campanha eleitoral era voltada para o subúrbio e zona oeste... Depois de quase 10 meses mudou alguma coisa? Pergunte para o povo que mora nestas áreas...Será que é pedir muito um pouco de atenção com os cariocas pagadores de impostos? Será que só nós devemos ser cobrados com campanhas de Lei Seca, com carnês de impostos e multas? Será que é pedir muito poder andar em ruas lisas e bem sinalizadas? Aliás, faixas de pedestres e faixas de rolamento são algo que não consta nos orçamentos das obras. Conservação é um termo que ainda não entrou no dicionário da Cidade. A política aqui é refaça depois que quebrar e não tiver mais jeito. O que mais podemos fazer? Asfaltar, pintar? Disponibilizem asfalto e tinha para a população conservar as vias. Não cobraremos por isso.Em anexo, uma amostra da falta de conservação, urbanização e literalmente amor ao Rio, que merece muito mais do que uma Olimpíada. E ainda dizem que o Rio é uma Cidade Feliz..O City Tour da Desordem Urbana 2 vai passar pelo subúrbio.Sem mais,Leonardo (Grupo Grande Tijuca)