Sábado, 17 de Outubro de 2009. O Grupo Tijuca sai em mais um Citytour, desta vez pela Zona Norte. Ainda sem saber dos acontecimentos que transformaram a Zona Norte numa praça de guerra e amedrontou toda a população, o Grupo começou seu trajeto às 7h da manhã do Maracanã à Marechal Hermes e retornando ao Maracanã. O maior foco do Tour foi o descaso e abandono da região e de vias importantes.
A IDA:
A primeira rua a ser percorrida foi a 24 de Maio. Famosa por ser uma importante ligação do Centro ao Subúrbio e uma via onde transita a maior parte dos ônibus desta ligação, além do trafego intenso normal do dia a dia. O asfalto é péssimo. Nota-se que os famosos remendos até andaram sendo feitos em algumas partes, mas não minimizou as ondulações, bueiros fundos, costelas e ainda diversos buracos. A via é ruim em toda a sua extensão. Do lado direito, onde passam os ônibus, o asfalto é todo ondulado e em alguns pontos, chega a subir à calçada. Sinalização de pista esqueçam.
Ao passar do Méier, ela se transforma em Amaro Cavalcante. O Asfalto em si não é dos piores, apesar de encontrarmos alguns buracos onde era possível ver os antigos paralelepipedos. Mas a situação piora quando chega ao Engenho de Dentro. O Asfalto se torna muito ruim e enormes crateras fazem parte da paisagem. Ao virar na Manuel Vitorino, Rua da Gama Filho, encontramos um asfalto nem lá nem cá, mas rapidamente piora quando chega à rua Elias da Silva indo para Cascadura. Chega a ser difícil desviar de tantos problemas, buracos e sacolejos. O Comércio já fugiu. Postos de Gasolina estão abandonados. Quase não há vida pelas calçadas. Tudo parece abandonado. Também não encontramos sinalização adequada.
A mesma rua muda para Nerval de Gouvêa. Nas fotos, é possível ver o péssimo estado do asfalto e em alguns pontos, chega a subir à calçada. Um perigo para qualquer desavisado à noite, numa região perigosa e mal iluminada. Realmente é difícil conseguir manter um veiculo em ordem com todo este descaso.
Ao chegar passar por baixo do Viaduto de Cascadura, o carro parece que vai desmontar, tamanha é a qualidade quase podre do asfalto. Mais à frente, na Estação de Madureira, a situação consegue ser uma das piores e esta, já deve ter recebido remendos umas 2 vezes, sinal de que isto não resolve, o remendo não adere, jogamos dinheiro fora e volta tudo a ser como antes.
Em situações como esta, chegamos a diminuir e passar com muito cuidado. Além da situação deplorável, o lixo e o esgoto contribuem para a degradação da região.
Lixo este que se estende por parte da Rua João Vicente, fruto dos bares e festas ao ar livre onde utilizam a rua e as calçadas como lixeira. Ainda na Rua João Vicente, em alguns lugares é complicado fazer a curva, pois ao frear, o veículo chega a derrapar pois não há estabilidade nas ondulações e costelas nas curvas.
O estado ruim vai até a entrada de Marechal Hermes, onde há algum tempo recebeu o Rio Cidade. O lixo nas ruas chega a ser preocupante.
O RETORNO:
Voltamos pela Rua Xavier Curado, rua da UPA 24. É tanto remendo que nos perguntamos se não era mais fácil ter asfaltado tudo. A quantidade absurda, só faz o veículo quicar freneticamente. Haja suspensão!
Ao entrar pela Intendente Magalhães, rapidamente encontramos crateras e rasgos na pista. Triste. Nas fotos, temos uma noção da triste realidade da principal via de ligação da Zona Oeste/Subúrbio ao Centro. É ruim por toda sua extensão, mesmo quando muda para Ernani Cardoso. A falta de faixas de rolamento neste trecho dificulta a organização do transito. Cada um estabelece a sua faixa.
Passamos novamente por Cascadura, mas desta vez por cima do viaduto. De cara, percebemos sinais apagados e tortos.
Na sorte de não seguirmos pela Suburbana, fomos pela Rua Goiás. Ruim logo de cara, cheio de costelas na pista. A sinalização dificulta os motoristas quando a pista se torna mão única. Em alguns momentos o asfalto foi jogado para a calçada. Na Arquias Cordeiro, notamos mais abandono de mais um posto de gasolina. Sinal de que o comércio tem fugido do Subúrbio.
Entramos no conhecido Buraco do Padre. Bueiros sem tampa, crateras e ausência de sinalização. Seguindo pela Rua da Bela Vista quase caímos num imenso buraco que só se mostra fundo, ao se aproximar. Entramos na Rua Marechal Rondon e retornamos ao Maracanã.
Resumo deste 2º City Tour:
Serviu para vermos as condições péssimas do asfalto. Passamos somente por vias importantes e não ruas secundárias. Sinal quebrados, falta de placas indicativas, faixas de rolamento, faixas de pedestres. Não há sequer uma preocupação com os motoristas. Não há carro que resista há tanta irresponsabilidade da Prefeitura. Quase todas as calçadas estão em estado crítico. Carros sobre a calçada somente na Intendente Magalhães. No resto do percurso, até pelo horário, não encontramos muito este tipo de problema, talvez por quase não existir comércio.
Durante todo o trajeto, não foi visto nenhuma patrulha da PM e sequer um PM à pé. O Comércio é fraco e os grandes, já deixaram a região. Sinal da insegurança e falta de prosperidade. Não existe urbanização, não existe Guardas Municipais, organização no trânsito.
Andamos apenas por um trecho de 40 km e constatamos um tremendo abandono que vem de longa data. Verificamos que remendos já saíram e novos buracos surgiram.
Não havia nenhuma placa indicativa de hospital. Chegamos ao UPA de Marechal Hermes sem nenhuma indicação, nem quando se está na esquina do mesmo. Placas de retornos, direcionamento ao Centro ou simplesmente situando o motorista, não há. A única maneira de se saber onde está é na indicação do GPS.
Esta é apenas uma pequena parte do Subúrbio. Imaginem o resto. Podemos registrar se for preciso..
Se esta é a Cidade da Copa e das Olimpíadas, mesmo diante de todos os acontecimentos recentes, a cidade e os moradores aos quais disseram que apoiavam e que fazem parte da Cidade mais feliz do mundo, merecem respeito, atenção e retorno aos 40% de impostos que pagam sobre o seu salário.
Atenciosamente.
A IDA:
A primeira rua a ser percorrida foi a 24 de Maio. Famosa por ser uma importante ligação do Centro ao Subúrbio e uma via onde transita a maior parte dos ônibus desta ligação, além do trafego intenso normal do dia a dia. O asfalto é péssimo. Nota-se que os famosos remendos até andaram sendo feitos em algumas partes, mas não minimizou as ondulações, bueiros fundos, costelas e ainda diversos buracos. A via é ruim em toda a sua extensão. Do lado direito, onde passam os ônibus, o asfalto é todo ondulado e em alguns pontos, chega a subir à calçada. Sinalização de pista esqueçam.
Ao passar do Méier, ela se transforma em Amaro Cavalcante. O Asfalto em si não é dos piores, apesar de encontrarmos alguns buracos onde era possível ver os antigos paralelepipedos. Mas a situação piora quando chega ao Engenho de Dentro. O Asfalto se torna muito ruim e enormes crateras fazem parte da paisagem. Ao virar na Manuel Vitorino, Rua da Gama Filho, encontramos um asfalto nem lá nem cá, mas rapidamente piora quando chega à rua Elias da Silva indo para Cascadura. Chega a ser difícil desviar de tantos problemas, buracos e sacolejos. O Comércio já fugiu. Postos de Gasolina estão abandonados. Quase não há vida pelas calçadas. Tudo parece abandonado. Também não encontramos sinalização adequada.
A mesma rua muda para Nerval de Gouvêa. Nas fotos, é possível ver o péssimo estado do asfalto e em alguns pontos, chega a subir à calçada. Um perigo para qualquer desavisado à noite, numa região perigosa e mal iluminada. Realmente é difícil conseguir manter um veiculo em ordem com todo este descaso.
Ao chegar passar por baixo do Viaduto de Cascadura, o carro parece que vai desmontar, tamanha é a qualidade quase podre do asfalto. Mais à frente, na Estação de Madureira, a situação consegue ser uma das piores e esta, já deve ter recebido remendos umas 2 vezes, sinal de que isto não resolve, o remendo não adere, jogamos dinheiro fora e volta tudo a ser como antes.
Em situações como esta, chegamos a diminuir e passar com muito cuidado. Além da situação deplorável, o lixo e o esgoto contribuem para a degradação da região.
Lixo este que se estende por parte da Rua João Vicente, fruto dos bares e festas ao ar livre onde utilizam a rua e as calçadas como lixeira. Ainda na Rua João Vicente, em alguns lugares é complicado fazer a curva, pois ao frear, o veículo chega a derrapar pois não há estabilidade nas ondulações e costelas nas curvas.
O estado ruim vai até a entrada de Marechal Hermes, onde há algum tempo recebeu o Rio Cidade. O lixo nas ruas chega a ser preocupante.
O RETORNO:
Voltamos pela Rua Xavier Curado, rua da UPA 24. É tanto remendo que nos perguntamos se não era mais fácil ter asfaltado tudo. A quantidade absurda, só faz o veículo quicar freneticamente. Haja suspensão!
Ao entrar pela Intendente Magalhães, rapidamente encontramos crateras e rasgos na pista. Triste. Nas fotos, temos uma noção da triste realidade da principal via de ligação da Zona Oeste/Subúrbio ao Centro. É ruim por toda sua extensão, mesmo quando muda para Ernani Cardoso. A falta de faixas de rolamento neste trecho dificulta a organização do transito. Cada um estabelece a sua faixa.
Passamos novamente por Cascadura, mas desta vez por cima do viaduto. De cara, percebemos sinais apagados e tortos.
Na sorte de não seguirmos pela Suburbana, fomos pela Rua Goiás. Ruim logo de cara, cheio de costelas na pista. A sinalização dificulta os motoristas quando a pista se torna mão única. Em alguns momentos o asfalto foi jogado para a calçada. Na Arquias Cordeiro, notamos mais abandono de mais um posto de gasolina. Sinal de que o comércio tem fugido do Subúrbio.
Entramos no conhecido Buraco do Padre. Bueiros sem tampa, crateras e ausência de sinalização. Seguindo pela Rua da Bela Vista quase caímos num imenso buraco que só se mostra fundo, ao se aproximar. Entramos na Rua Marechal Rondon e retornamos ao Maracanã.
Resumo deste 2º City Tour:
Serviu para vermos as condições péssimas do asfalto. Passamos somente por vias importantes e não ruas secundárias. Sinal quebrados, falta de placas indicativas, faixas de rolamento, faixas de pedestres. Não há sequer uma preocupação com os motoristas. Não há carro que resista há tanta irresponsabilidade da Prefeitura. Quase todas as calçadas estão em estado crítico. Carros sobre a calçada somente na Intendente Magalhães. No resto do percurso, até pelo horário, não encontramos muito este tipo de problema, talvez por quase não existir comércio.
Durante todo o trajeto, não foi visto nenhuma patrulha da PM e sequer um PM à pé. O Comércio é fraco e os grandes, já deixaram a região. Sinal da insegurança e falta de prosperidade. Não existe urbanização, não existe Guardas Municipais, organização no trânsito.
Andamos apenas por um trecho de 40 km e constatamos um tremendo abandono que vem de longa data. Verificamos que remendos já saíram e novos buracos surgiram.
Não havia nenhuma placa indicativa de hospital. Chegamos ao UPA de Marechal Hermes sem nenhuma indicação, nem quando se está na esquina do mesmo. Placas de retornos, direcionamento ao Centro ou simplesmente situando o motorista, não há. A única maneira de se saber onde está é na indicação do GPS.
Esta é apenas uma pequena parte do Subúrbio. Imaginem o resto. Podemos registrar se for preciso..
Se esta é a Cidade da Copa e das Olimpíadas, mesmo diante de todos os acontecimentos recentes, a cidade e os moradores aos quais disseram que apoiavam e que fazem parte da Cidade mais feliz do mundo, merecem respeito, atenção e retorno aos 40% de impostos que pagam sobre o seu salário.
Atenciosamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário